Siga a folha

Polícia dispersa manifestantes com gás lacrimogêneo em Hong Kong

Milhares protestam contra proposta do governo chinês de mudança nas leis de segurança nacional

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Hong Kong | Reuters

A polícia de Hong Kong usou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes neste domingo (24).

Milhares de pessoas foram às ruas para protestar contra a proposta do governo chinês de mudança nas leis de segurança nacional para o território autônomo.

O ato, que se concentrou no distrito comercial de ​Causeway Bay, foi o maior desde que começaram a valer as medidas de isolamento social impostas devido à pandemia de Covid-19.

Pela proposta discutida na reunião anual do Congresso Nacional do Povo na quinta (21), o poder central de Pequim poderá usar a força contra atividades consideradas separatistas, terroristas ou de influência estrangeira no território.

O plano chinês, considerado uma forma de aumentar o controle sobre Hong Kong, foi recebido com temor por ativistas pró-democracia, com duras críticas nos Estados Unidos e com pessimismo no mercado financeiro mundial.

Manifestantes fogem após polícia usar gás lacrimogêneo em Hong Kong - Tyrone Siu/Reuters

A repercussão se intensificou no sábado (23), após cerca de 200 líderes políticos de todo o mundo assinarem uma declaração na qual afirmam que as mudanças são um “grande ataque à autonomia do território, ao estado de direito e às liberdades fundamentais”.

A China respondeu dizendo que o texto era uma “intromissão” e rejeitou que as propostas possam prejudicar investidores estrangeiros.

Hong Kong, que deixou de ser colônia britânica e voltou ao controle da China em 1997, é palco de atos anti-Pequim e pró-democracia desde o ano passado.

Manifestantes protestam contra o governo chinês em Hong Kong - Tyrone Siu/Reuters

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas