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Bolsonaro diz que pediu flexibilização de restrições para entrada nos EUA para estudantes

'É o que pode ser feito no momento', afirma presidente a apoiadores no Alvorada

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Brasília

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira (23) que pediu a um membro do governo americano que as restrições para a entrada nos EUA de pessoas que tenham estado no Brasil sejam flexibilizadas, para que estudantes brasileiros sejam autorizados a ingressar no país.

A declaração do presidente foi dada na entrada do Palácio da Alvorada, durante conversa com uma apoiadora que disse morar nos Estados Unidos.

“Eu pedi para o secretário de negócios deles [EUA] a possibilidade de abrir [as restrições] para os estudantes, é o que pode ser feito no momento”, disse o presidente. Ele não especificou com qual autoridade americana conversou sobre o assunto nem qual foi a resposta recebida.

Em maio, o presidente Donald Trump suspendeu a permissão de entrada nos EUA de cidadãos não americanos que tenham estado no Brasil nos 14 dias anteriores à chegada.

Há exceções para essa limitação, como residentes permanentes legais nos EUA, cônjuges, pais e irmãos de cidadãos americanos. A regra também se aplica a estrangeiros que viajem a convite do governo dos EUA ou a diplomatas.

Já pessoas que querem ir aos EUA para estudar estão dentro das restrições e não podem viajar.

A medida foi adotada por Trump em razão dos riscos de contaminação pelo coronavírus no Brasil.

Segundo comunicado da embaixada americana em Brasília, as restrições foram impostas “devido ao potencial de transmissão não detectada do vírus por indivíduos infectados viajando do Brasil para os EUA”, sendo necessárias “para prevenir a transmissão da Covid-19 nos Estados Unidos”.

O Brasil também barrou a entrada de estrangeiros em seu território no final de março, mas flexibilizou as regras e passou a admitir o ingresso de cidadãos de fora do país a partir de julho.

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