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Descrição de chapéu Governo Trump

Pela última vez, Trump perdoa peru pelo Dia de Ação de Graças

Presidente fez primeira aparição pública após autorizar transição formal de poder

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São Paulo

O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, perdoou um peru pelo Dia de Ação de Graças, um dos feriados mais importantes do país, dando continuidade a uma tradição da Casa Branca.

“O Dia de Ação de Graças é uma data especial para os perus. Provavelmente uma não muito boa, se você for pensar”, disse ele em um rápido discurso, que não incluiu menções ao contexto político do país.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o peru Corn, que foi poupado da ceia de Ação de Graças de 2020 - Hannah McKay/Reuters

Nos jardins da Casa Branca e em frente a convidados —a maioria dos quais utilizavam máscara—, Trump ergueu a mão e concedeu perdão formal a um peru branco de 17 quilos batizado de Corn (milho). “Corn, por meio deste [gesto] te concedo perdão completo”, disse.

Desde 1947, a Federação Nacional de Criadores de Peru dá ao governo americano um peru vivo e dois mortos para o Dia de Ação de Graças, feriado nacional que remete ao banquete dado pelos colonos do país após sua primeira colheita, em 1621.

A tradição de perdoar o peru vivo começou como uma piada do presidente Richard Nixon, em 1973, que enviou o pássaro a uma fazenda em vez de servi-lo. A prática foi formalizada na gestão de George H. W. Bush (1989-1993) e é realizada anualmente desde então.

Há mitos discrepantes de que os primeiros presidentes a poupar o peru da ceia —que, neste ano, acontece na quinta-feira (26)— teriam sido Abraham Lincoln (1861-1865) ou Harry Truman (1945-1953). As especulações, no entanto, não têm respaldo histórico.

A cerimônia foi uma das raras aparições de Trump após a derrota para Joe Biden, projetada no dia 7.

Desde que perdeu —e deu início a uma batalha política, jurídica e midiática para dificultar a transição—, o presidente tem evitado falar publicamente sobre o tema, ainda que siga publicando mensagens no Twitter de forma virulenta sobre sua tese sem embasamento na realidade de que a eleição foi fraudada.

Também foi a primeira aparição de Trump após sua autorização para o início da transição formal de poder, assinada na segunda-feira (23). Sem reconhecer oficialmente a derrota, ele escreveu no Twitter que permitiu à Administração de Serviços Gerais (GSA, na sigla em inglês) o início dos protocolos.

Nos EUA, assim que um novo presidente é eleito, o órgão é responsável por detonar o processo.

Para isso, a agência assina uma carta que libera recursos para o pagamento de salários e o apoio administrativo aos novos funcionários, além do acesso à burocracia americana —neste ano, o valor total é estimado em US$ 9,9 milhões (R$ 52,97 milhões). A equipe do presidente eleito disse que o atraso ameaçava a segurança nacional e dificultava as ações de combate à pandemia de coronavírus.

Erramos: o texto foi alterado

O presidente americano Richard Nixon enviou a um zoológico o peru que seria servido no Dia de Ação de Graças em 1973, e não em 1987, como foi incorretamente apontado. O texto foi corrigido.

 

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