Coronavírus esvazia festas tradicionais de Ano-Novo, de Sydney a Nova York
Ano marcado pela pandemia forçará bilhões de pessoas de diferentes cidades no mundo a passar comemoração em casa
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Fogos de artifício dourados e azuis dispararam no céu acima da Sydney Opera House, na Austrália, como costuma acontecer todo Ano-Novo —mas, desta vez, o cenário quase não tinha espectadores.
Na Austrália, onde os fogos de artifício costumam servir como a primeira grande exibição visual do Réveillon no mundo, as reuniões foram proibidas, e as fronteiras internas, fechadas devido à Covid-19.
Nesta quinta-feira (31), o mundo se despede de 2020 marcado pela pandemia do coronavírus, que vai forçar bilhões de pessoas, de Sydney a Roma, a celebrarem a passagem para 2021 em casa.
Com novas ondas do coronavírus, toque de recolher e o registro de variantes mais transmissíveis, pessoas assistirão a fogos de artifício pela televisão ou pela tela do computador.
Também tradicional, a contagem regressiva da véspera de Ano-Novo vai acontecer na Broadway, em Nova York, nos EUA. Mas, desta vez, em vez da multidão de centenas de milhares de pessoas, o público será um grupo pré-selecionado de enfermeiras, médicos e outros funcionários que ajudaram no combate da Covid-19, com suas famílias mantidas a dois metros de distância.
Já os moradores de Roma, capital da Itália, vão assistir, da sala de casa, às festas no Circus Maximus, o estádio mais antigo da cidade. No programa, estão previstas duas horas de shows e a iluminação dos lugares mais emblemáticos da cidade.
No Reino Unido, em Londres, cidade gravemente afetada pela pandemia, a cantora norte-americana Patti Smith fará um show em homenagem aos cuidadores do NHS, o sistema público de saúde nacional, que morreram de Covid-19. Será transmitido ao vivo na tela de Piccadilly Circus e pelo YouTube.
Em alguns países, porém, as festividades foram canceladas, como em Pequim, na China, e pontos turísticos foram cercados por barreiras, como a Praça Vermelha, em Moscou, na Rússia, e a Puerta del Sol em, Madrid, na Espanha.
Com mais de 1,7 milhões de pessoas mortas e 82 milhões infectadas ao redor do mundo, 2020 termina como um marco na história mundial.
Em seu discurso de Ano-Novo, a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou: “Acho que não estou exagerando quando digo: nunca, nos últimos 15 anos, deparamo-nos com um ano tão duro. E nunca, mesmo com todas as preocupações e ceticismo, aguardamos o Ano-Novo com tanta esperança”.
A Alemanha proibiu a venda de fogos de artifício para desencorajar as multidões.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters