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Irã mantém sentença de morte contra jornalista por protestos de 2017

Ruhollah Zam foi capturado em 2019 após exílio na França

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Dubai | Reuters

A Suprema Corte do Irã confirmou nesta terça-feira (8) uma sentença de morte contra o jornalista dissidente Ruhollah Zam, 47, capturado em 2019 depois de uma temporada no exílio na França.

A decisão foi condenada pelo governo francês e por grupos de direitos humanos. Zam é acusado de incitar violência durante protestos contra o governo em 2017 —ele fugiu do país e recebeu asilo na França.

O jornalista iraniano Ruhollah Zam durante seu julgamento em Teerã - Mizan News Agency - 2.jun.20/via Reuters

Em outubro do ano passado, a Guarda Revolucionária de Teerã disse ter prendido o jornalista em uma "operação complexa", com uso de informações de inteligência. Não se sabe onde ocorreu essa operação.

"A sentença de morte contra o jornalista é um sério ataque à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa no Irã", disse em um comunicado o ministro das Relações Exteriores francês. "A França a condena veementente e pede ao Irã que respeite as obrigações internacionais de direitos humanos."

Em uma rede social, a Anistia Internacional chamou a decisão de "uma escalada chocante no uso da pena de morte como arma de repressão" pelo governo iraniano.

Pelo menos 21 pessoas morreram e milhares foram presas em enormes protestos contra o governo de Hassan Rouhani, na virada de 2017 para 2018.

As manifestações começaram com reclamações pelas altas taxas de desemprego e inflação, mas a pauta acabou incluindo o presidente e até o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.

Fora do país, o levante foi estimulado por figuras contrárias a Teerã, como o presidente americano, Donald Trump, e o premiê israelense, Binyamin Netanyahu.

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