Câmara dos EUA aprova plano econômico de US$ 1,9 tri de Biden
Medida segue para o senado, onde a vice-presidente Kamala Harris pode ter voto de minerva
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O presidente Joe Biden obteve sua primeira vitória legislativa com a aprovação na câmara do seu pacote US$ 1,9 trilhão para combater os efeitos da pandemia na economia dos EUA, embora o projeto democrata de utilizar a medida para aumentar o salário-mínimo tenha sido frustrada.
Os democratas, que controlam a Câmara, aprovaram a medida por uma votação de 219 a 212 e a enviaram ao Senado, onde planejam uma manobra que permita aprovar a medida sem o apoio de parlamentares republicanos.
O Plano de Resgate Americano, como foi batizado pelo governo, deve ser usado para pagar por vacinas e suprimentos médicos e possibilitar uma nova rodada de auxílio financeiro para famílias, pequenas empresas, governos estaduais e locais.
"O povo americano precisa saber que seu governo está ao seu lado", disse a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, em debate no plenário.
Os republicanos, que anteriormente apoiaram gastos com a pandemia, disseram que grande parte do pacote atual não era necessário, afirmando que apenas 9% do total iria diretamente para o combate ao vírus.
A votação na Câmara foi um teste bem-sucedido para os democratas, que detêm uma maioria estreita na Câmara. Progressistas e moderados no partido, que muitas vezes estão em desacordo, enfrentarão batalhas mais difíceis em questões como migração e mudanças climáticas.
Os itens mais caros do projeto incluem pagamentos de US$ 1.400 a pessoas físicas, um seguro-desemprego federal de US$ 400 por semana até 29 de agosto e ajuda para quem está com dificuldade para pagar aluguéis e hipotecas durante a pandemia.
O decreto agora segue para o Senado, onde a vice-presidente democrata Kamala Harris pode ter que votar pelo desempate em uma câmara onde os republicanos controlam 50 cadeiras e os democratas e seus aliados controlam as outras 50.
Os democratas, no entanto, terão que decidir como lidar com a proposta inclusa na medida de aumentar o salário-mínimo, uma mudança que não pode ser aprovada por maioria simples no senado, mas exigiria ao menos 60 dos 100 votos da casa. O partido pode decidir por retirar a cláusula do decreto para facilitar a aprovação pelos senadores.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters