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Carteiros que comeram brownie com maconha são investigados no Reino Unido

Doces estavam em pacote de 'Pablo Chocobar' deixado em agência; funcionários aparecem em vídeo sob efeito de haxixe

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Londres | AFP

O pacote dizia "Comestíveis de Pablo Chocobar" e estava parado havia um mês na agência dos correios de Clapham, no sul de Londres, sem ninguém ir retirá-lo. Os funcionários decidiram abrir a caixa e comeram os brownies que estavam lá dentro –só que, além de chocolate, farinha e nozes, havia também cânabis.

Um vídeo que mostra os funcionários sob o efeito da droga veio à tona, e o serviço postal britânico, o Royal Mail, anunciou nesta quinta-feira (3) a abertura de uma investigação para apurar o incidente.

Imagem de carteiro do Reino Unido após ingerir brownie de maconha foi divulgada em rede social - Reprodução The Sun

"Hoje todos os carteiros de Clapham [sul de Londres] comeram acidentalmente brownies de haxixe, e tive que pegá-los um a um, porque eles estavam drogados", dizia a postagem em um story no Instagram —modalidade de publicação que desaparece após 24 horas.

As imagens mostravam ainda um carteiro tentando empurrar seu carrinho, enquanto um dos colegas de trabalho grita: "Você está muito chapado!". Depois, o mesmo profissional aparece sentado, e um colega diz: "Ele comeu dois". "Peguei quatro", responde o homem na cadeira.

O correio britânico disse levar o assunto muito a sério e esperar o melhor comportamento de seus agentes "em todos os momentos". "Iniciamos uma investigação que determinará se é preciso tomar alguma ação, inclusive disciplinar", disse um porta-voz do órgão, por email, à agência de notícias AFP.

O Royal Mail informou ainda que está "lembrando todo seu pessoal de entrega dos procedimentos corretos para os itens sem endereço de entrega ou de devolução".

O Reino Unido legalizou a venda de medicamentos que utilizam cânabis em sua composição em 2018, mas o uso recreativo de maconha se mantém proibido no país. É ilegal estar em posse, cultivar, distribuir ou vender a droga. As penas para posse são de, no máximo, cinco anos na prisão e multa. Já venda, produção e tráfico podem acarretar detenção de 14 anos e multa.

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