Siga a folha

Descrição de chapéu China Ásia

Desabamento de prédio na China deixa quase 40 desaparecidos

Edifício de oito andares colapsou em Changsha, e operação de resgate segue

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Pequim | AFP

Ao menos 39 pessoas estão desaparecidas, e 18, presas nos escombros de um prédio de oito andares que desabou nesta sexta-feira (29) em Changsha, na província de Hunan, na China, segundo a imprensa estatal do país. A operação de resgate seguia em andamento às 23h30 no horário local (12h30 em Brasília).

Não está claro se as autoridades consideram a possibilidade de as pessoas não localizadas estarem sob os escombros. "Estamos avaliando a situação dos desaparecidos", disse o prefeito Zheng Jianxin.

Prédio de oito andares que desabou em Changsha, na província de Hunan, na China - CNS - 29.abr.22/AFP

Wang Yong, alto funcionário do Partido Comunista, foi enviado ao local para coordenar o resgate, afirma um comunicado oficial divulgado neste sábado, o que pode ser um indício da gravidade do desastre.

O complexo imobiliário abrigava um cinema, um hotel e apartamentos. Até o momento, não foi anunciada nenhuma morte, e as autoridades afirmaram que cinco pessoas foram resgatadas durante a noite.

Imagens publicadas pela imprensa chinesa mostram o teto desabado, móveis e aparelhos de ar condicionado entre os escombros e as equipes de resgate tentando se comunicar com as pessoas presas. Para abrir o caminho, os socorristas usam serras circulares.

Alguns feridos foram carregados em macas por um beco estreito, enquanto cães farejadores procuravam sinais de vida. Ainda não está claro o motivo do desabamento, que está sendo investigado, mas moradores fizeram mudanças de diferentes níveis na estrutura, de acordo com a imprensa estatal.

O dirigente chinês, Xi Jinping, ordenou uma apuração exaustiva sobre a causa da tragédia e pediu que as vítimas sejam procuradas a "qualquer preço", destacou a mídia chinesa.

Tragédias deste tipo são frequentes na China, devido às violações das normas de segurança. Em janeiro, uma explosão provocada por um suposto vazamento de gás provocou o desabamento de um edifício na cidade de Chongqing, a 1.700 km de Xangai, acidente que deixou mais de dez mortos.

Em junho de 2021, uma explosão numa área residencial matou 25 pessoas na província de Hubei, e 18 pessoas morreram num incêndio em uma escola de artes marciais. Todas as vítimas eram alunos do local.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas