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Marido de professora assassinada em massacre no Texas morre de ataque cardíaco

Joe Garcia, 50, preparava-se para funeral da mulher morta durante atentado a tiros

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São Paulo

O marido de uma das professoras assassinadas no massacre em uma escola de Uvalde, no Texas, morreu nesta quinta-feira (26) devido a um ataque cardíaco durante seu processo de luto.

Joe Garcia, 50, preparava-se para o funeral de Irma, 46, uma das duas docentes mortas durante o pior ataque em uma instituição infantil nos EUA em quase dez anos. Segundo o jornal The New York Times, ele chegou, ainda nesta quinta, a visitar o memorial em homenagem às vítimas para deixar flores.

Joe Garcia ao lado de Irma, uma das professoras mortas durante massacre nos EUA - John Martinez/Twitter

A morte de Joe foi divulgada pelo sobrinho dela. "O marido da minha tia Irma morreu devido ao luto. Por favor, rezem pela nossa família", escreveu John Martinez nas redes sociais.

Joe e Irma estavam casados havia 24 anos e tinham quatro filhos —o mais velho tem 23 anos. Segundo testemunhas, a professora morreu tentando proteger seus alunos. ​Além de Irma, Eva Mireles, que dava aulas para o quarto ano, foi outra professora assassinada durante o ataque. Vizinhos afirmam que a docente era uma pessoa bem-humorada e sorridente. "Ela unia a vizinhança", disse Javier Garcia, 18.

Nesta quinta, testemunhas do massacre reclamaram do que consideram uma demora da polícia para neutralizar o atirador. Salvador Ramos, 18, teria ficado dentro da instituição por ao menos 40 minutos antes de ser morto por agentes de segurança.

O ataque matou a tiros 19 crianças e as duas professoras. Ramos teve uma adolescência marcada por bullying e problemas familiares e comprou armas de fogo logo depois de completar 18 anos.

O presidente dos EUA, Joe Biden, deve visitar Uvalde no domingo (29). Ele pediu aos legisladores que enfrentem o que chama de "poderoso lobby das armas" e aprovem "reformas de bom senso em relação às armas". O massacre em Uvalde é considerado o pior numa instituição infantil nos EUA em quase dez anos.

Com Reuters

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