A polícia de Toronto, no Canadá, informou que um homem considerado suspeito por estar andando com uma arma em uma região de escolas foi morto nesta quinta-feira (26).
A corporação afirmou em postagens no Twitter que o sujeito, de cerca de 20 anos, portava um rifle. As forças de segurança disseram que agentes atiraram depois que o suspeito reagiu. Não foram informados detalhes de quais seriam as intenções dele, mas o caso já está sob investigação, segundo o chefe da polícia, James Ramer.
Uma equipe de emergência foi chamada ao local depois que o homem foi atingido. Na sequência, a polícia disse que não havia mais risco à segurança pública.
Ao menos cinco escolas ficam próximas à região da ocorrência —uma delas, a William G. Davis, está a 130 metros. Todas fecharam as portas no momento da perseguição ao suspeito, mas foram liberadas horas depois.
A polícia chegou a isolar uma área no raio de 300 metros a partir do ponto onde houve o confronto e o homem foi morto, de acordo com um relato de uma testemunha à agência Reuters.
O caso chama a atenção por ter ocorrido dois dias após o ataque na escola de ensino fundamental Robb, em Uvalde, no sul do Texas. Na ocasião, Salvador Ramos, 18, entrou na instituição e matou a tiros 19 crianças e 2 adultos, o pior massacre em uma instituição de ensino infantil nos EUA em quase dez anos.
O presidente Joe Biden usou o caso para, em um discurso emocionado, voltar a criticar o lobby pró-armas no país e a defender o controle no acesso a armamentos.
"Eu entendo o trauma, e certamente sei o quão estressante isso deve ter sido para o corpo docente, os estudantes e as famílias, dados os eventos recentes nos EUA", disse Ramer nesta quinta. "Não quero especular e sugerir que essa ocorrência seja similar ao que aconteceu" no Texas.
O atentado em Uvalde ainda ocorreu dez dias após outra ação similar. Em 14 de maio, um homem de 18 anos matou dez pessoas negras na cidade de Buffalo, no estado de Nova York.
O atirador, Payton Gendron, abriu fogo contra clientes de um supermercado, numa ação transmitida ao vivo pela internet —ambiente no qual também publicou um manifesto para justificar o ataque, baseado em teorias racistas, como a de que os negros estariam tomando o lugar dos brancos na sociedade.
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