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Alemão sequestrado e vendido a grupo jihadista é libertado após 4 anos no Sahel

Jörg Lange, 63, trabalhador humanitário da ONG Help, foi solto com ajuda de serviço secreto marroquino, segundo publicação

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Berlim | AFP

O trabalhador humanitário alemão Jörg Lange, 63, foi libertado após ficar em cativeiro por mais de quatro anos e meio no Sahel, informou neste sábado (10) a ONG que ele dirigia.

"Estamos muito aliviados e gratos que Lange possa retornar para sua família", disse a diretora-geral da Help, Bianca Kaltschmitt, em um comunicado.

Tropa francesa que luta contra jihadistas no Sahel treina em base militar no Mali - Etat Major des Armées - 26.dez.20/AFP

Lange foi sequestrado em 11 de abril de 2018 no oeste do Níger por homens armados perto de Ayorou, na região da fronteira com o Mali, palco de repetidos ataques de extremistas islâmicos.

Segundo a imprensa alemã, após seu sequestro, Lange teria sido vendido ao grupo jihadista Estado Islâmico do Grande Saara (EIGS).

A Help agradeceu a todas as pessoas que contribuíram para sua libertação, especialmente "a célula de crise do Ministério das Relações Exteriores [da Alemanha], a polícia criminal, assim como as autoridades e amigos no Mali, no Níger e em países vizinhos".

Segundo o semanário alemão Der Spiegel, a libertação foi possível graças aos serviços secretos marroquinos e seus contatos com grupos jihadistas no Sahel.

Lange foi repatriado para a Alemanha a bordo de um avião do Exército, acrescentou a publicação.

O governo alemão, contatado pela agência AFP, não quis fazer comentários.

Pelo menos quatro reféns ocidentais continuam detidos no Sahel, segundo uma contagem que inclui apenas casos tornados públicos pelas famílias ou governos: o francês Olivier Dubois (sequestrado em 5 de maio de 2021), o americano Jeffery Woodke (em 14 de outubro de 2016), o australiano Arthur Kenneth Elliott (15 de janeiro de 2016) e o romeno Iulian Ghergut (4 de abril de 2015).

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