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Biden condena ataque contra Trump e chama violência do ato de doentia

Bilionários como Elon Musk e Bill Ackman endossaram candidatura do republicano após atentado

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São Paulo

Personalidades de diversos setores e lideranças políticas manifestaram apoio a Donald Trump neste sábado (13), após os disparos que feriram o ex-presidente e candidato à Presidência dos Estados Unidos nas eleições de novembro.

Após demora que gerou expectativa, a Casa Branca divulgou nota oficial em que expressava a solidariedade do atual presidente, Joe Biden, em relação a seu provável adversário.

Na sequência, o democrata fez um rápido pronunciamento condenando o ataque. "Essa violência é doentia", disse. Biden chegou a falar com Trump na noite de sábado, segundo o governo, mas o conteúdo da conversa não foi detalhado.

O presidente Joe Biden faz pronunciamento após atentado a tiros contra o ex-presidente Donald Trump - Reuters

O democrata também ainda usou seu perfil na rede social X para prestar solidariedade. "Estou grato em saber que ele está seguro e bem. Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações", escreveu em uma mensagem postada quase uma hora após o atentado.

Manifestações desejando recuperação ao ex-presidente também partiram de outros nomes do Partido Democrata, entre eles o do ex-presidente Barack Obama. "Embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, todos deveríamos estar aliviados pelo fato de o ex-presidente Trump não ter sido gravemente ferido", escreveu.

Ele também declarou que este momento é de compromisso com a civilidade e de respeito à política. "Michelle e eu desejamos a ele uma rápida recuperação."

Importante representante da sigla e um dos cotados para entrar na disputa pela Casa Branca em caso de desistência de Biden, o governador do estado da Califórnia, Gavin Newsom, condenou o ataque e prestou solidariedade ao adversário político.

Enquanto isso, o senador independente Bernie Sanders afirmou desejar uma rápida recuperação a Trump e a qualquer pessoa que possa ter ficado ferida.

Uma das primeiras declarações de apoio a Trump foi a do bilionário Elon Musk, presidente das empresas SpaceX e da Tesla, que rapidamente usou a rede social de que é dono, X, para afirmar que "endossa totalmente o presidente [sic] Trump". "Espero sua rápida recuperação", escreveu.

Outro bilionário americano, Bill Ackman —que ganhou projeção ao fazer críticas contra a primeira mulher negra a ocupar o posto de reitora da Universidade Harvard—, também apoiou a candidatura do republicano após o episódio deste sábado. "Acabei de endossá-lo", escreveu ele no X.

Figuras influentes de outras partes do mundo também se pronunciaram. Binyamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, foi um dos primeiros chefes de Estado a realizar uma postagem prestando a solidariedade a Trump.

Citando a sua esposa, Sara Netanyahu, ele disse estar chocado. "Oramos por sua segurança e rápida recuperação."

O presidente da Argentina, o ultradireitista Javier Milei, fez comentários de apoio a Trump em sua conta no X e por meio de nota oficial.

No comunicado, manifestou o seu "mais enérgico repúdio à tentativa de assassinado". A nota também afirma que o tiro contra Trump não era "só um ataque à democracia, mas a todos que defendem e habitam o mundo livre".

Do outro lado do espectro político, o esquerdista Keir Starmer, que acaba de assumir como primeiro-ministro do Reino Unido, disse estar "consternado com as cenas chocantes" do comício. "A violência política, sob qualquer forma, não tem lugar nas nossas sociedades, e meus pensamentos estão com todas as vítimas deste ataque", escreveu.

Justin Trudeau, premiê do Canadá, afirmou que episódios de violência política nunca são aceitáveis. "Meus pensamentos estão com o ex-presidente Trump, com os presentes no evento e com todos os americanos", comentou.

Na Ásia, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse que todos devem permanecer firmes contra qualquer forma de violência que desafie a democracia. "Rezo pela rápida recuperação do ex-presidente Trump", escreveu no X.

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