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Fabio Wajngarten

O governo e seus 200 dias

Brasil entrou em um novo tempo de normalidade

Fabio Wajngarten durante audiência pública no Senado, em maio deste ano - Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Minhas segundas-feiras começam às 3h50 —às 6h preciso estar no aeroporto de São Paulo com destino a Brasília, onde trabalho desde o início de abril. Deixo a família e a cidade onde construí minha vida para me dedicar à árdua missão de comandar a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), que faço com honra, gratidão e absolutamente motivado. Acredito em um país melhor. 

As primeiras semanas em Brasília foram intensas. Encontrei uma Secom apática, assustada com anos de desmandos, orçamentos inexplicáveis e desorganização. Mas encontrei também muita gente boa, comprometida com o Brasil e disposta a trabalhar. 

Os dias na capital começam muito cedo e terminam tarde. Não há ninguém no governo que trabalhe menos que 13, 15, 18 horas por dia. Aqui faço um convite a todos os cidadãos brasileiros para que se engajem neste novo momento do nosso país. Temos um presidente que venceu uma eleição, um atentado, cirurgias, infecções e noites longas para, finalmente, liderar o Brasil.

É absolutamente notória, cristalina e permanente a determinação do presidente junto aos seus ministros e assessores em desempenhar, ao máximo, suas atribuições, buscar o caminho correto para o bem-estar da população brasileira e resgatar valores que havia décadas estavam esquecidos e distorcidos. É encantador participar desse novo Brasil.

De início, eu tinha uma missão: dar luz ao tema da nova Previdência, essencial para o futuro do nosso país. Buscamos orçamento, montamos um plano de mídia — a meu ver, impecável— e acertamos o conteúdo. Acredito na boa comunicação. E ela não se faz sem a TV aberta, sem as rádios, grandes e pequenas, sem a internet, sem a mídia externa e, claro, sem a discussão pública qualificada que os veículos impressos têm a capacidade de fazer. 

Apesar da minha vivência em comunicação, ainda tenho aprendido muito. Os tempos exigem isso. E, hoje, vejo que comunicação deve evoluir tão rapidamente quanto a tecnologia. Com o avanço da penetração do mobile e das mídias sociais, todos passaram a ter a capacidade de criar e irradiar conteúdo. 

O WhatsApp, muitas vezes, vence a notícia —chega rapidamente a mais pessoas e de segmentos diferentes. Por outro lado, as mensagens instantâneas não possuem o mesmo rigor com a apuração jornalística dos veículos, que fazem uma curadoria da pauta pública. 

Mas a Previdência foi apenas o começo. Ao longo do primeiro semestre, foram contabilizadas mais de 300 entregas relevantes do governo federal. Algumas iniciativas eram aguardadas havia anos, mas dependiam de gestores com coragem para fazer. Exemplo é o acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE), alcançado depois de duas décadas de espera e que possibilitará um significativo aumento de investimentos no Brasil. 

O governo deixou mais rigorosas as regras para abertura de concursos públicos e definiu critérios técnicos para a ocupação de cargos de confiança; digitalizou mais de 300 serviços; reforçou a Lava Jato e enviou ao Congresso o pacote de leis anticrime; ampliou o Plano Safra; fez dezenas de leilões de portos, rodovias, ferrovias e aeroportos; revogou mais de 800 decretos e extinguiu conselhos desnecessários. 

Isso apenas para citar algumas ações. Sabemos que ainda há muito a fazer e a comunicação é essencial nesse processo. A boa comunicação. É nesse campo que pretendo continuar contribuindo para que mais brasileiros tenham acesso à sua cidadania e conheçam as ações que o governo federal tem feito para transformar suas vidas. 

O Brasil entrou em um novo tempo de normalidade e de trabalho tão intenso e sério que até nos esquecemos de que essa não era a nossa realidade há pouco mais de seis meses. O país vivia em sobressaltos diários e as manchetes, na imprensa, eram somente sobre corrupção e sobre irregularidades envolvendo presidentes e outras autoridades.

O Brasil mudou, o Brasil tem jeito. E, com o presidente Bolsonaro, estamos mais perto de construir um país melhor para todos.

Fábio Wajngarten

Secretário de Comunicação Social do Ministério das Comunicações

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