'Falta futebol e sobram dancinhas de Tik Tok', diz leitor sobre seleção brasileira
Assinantes opinam sobre como time pode se reerguer, com comissão técnica e espírito de equipe
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Nesta semana, a Folha perguntou aos leitores como, na opinião deles, a seleção brasileira pode se reerguer, após uma série de derrotas nas últimas edições da Copa do Mundo e, mais recentemente, não se classificar para as Olimpíadas e ser eliminada da Copa América. Leitores indicam que falta pragmatismo e espírito de equipe, mas também uma comissão técnica capacitada. Confira algumas respostas a seguir.
Passando a jogar de modo coletivo, onde todos se apresentem para o jogo e tenham a autonomia para desenvolver todo o seu potencial. Faltam organização, conjunto, entrosamento e compromisso.
Gersio Garbin (São Paulo, SP)
Temos que ter pé no chão. Somos apenas mais uma seleção, entre tantas. Infelizmente, faltam ótimos jogadores em algumas posições, principalmente no meio de campo. Precisamos ser mais pragmáticos, como em 1994, se quisermos resgatar nossa seleção. Se não temos bons armadores, que escolham volantes um pouco mais habilidosos (ou corajosos), que pelo menos saibam sair jogando.
Delmar Galisi Domingues (Embu das Artes, SP)
Começando com a contratação de um técnico de altíssima qualidade (habituado a ganhar títulos).
Sergio Roberto Fraguas (Brasília, DF)
Jogar em grandes ligas da Europa não deveria ser credencial para convocação, a menos que haja algum protagonismo e conquistas expressivas. Falta o sangue nos olhos. Falta futebol e sobram dancinhas de Tik Tok.
Alexandre Pasche (João Pessoa, PB)
Contratar comissão técnica competente, mesmo que seja estrangeira. Não temos que pensar no hexa nesse momento, mas sim parar de dar vexames.
Giovane Ferreira de Carvalho (Jataí, GO)
Com espírito de time, humildade e engajamento.
José Lucas Rodrigues Neto (Fortaleza, CE)
Jogando com raça, paixão, compromisso e entrosamento.
Eduarda Glória Raiol Valino (Belém, PA)
Reestruturando o mercado de futebol nacional, permitindo que os jogadores se desenvolvam e criem uma identidade nacional, em vez de serem rapidamente vendidos ao mercado estrangeiro.
Ícaro Santos (São Paulo, SP)
Aproximando a seleção do torcedor. Os jogadores têm pouca atenção com o que acontece no país.
Marcelo Luis Horta Silva Mariano (Belo Horizonte, MG)
Mudança na filosofia de jogo desde as categorias de base. Seguir modelo atualizado de jogo das grandes equipes da época. Jogadores de meio campo que ditem o ritmo de jogo.
Marx de Jesus (Ribeirão Preto, SP)
Fiscalização eficaz na CBF para eliminar a corrupção, os desmandos e a incapacidade administrativa. Planejamento de longo prazo para todas as seleções de base, masculina e feminina. Intercâmbio entre os ministérios do Esporte e da Educação para fomentar a prática nas escolas públicas e selecionar futuros atletas.
José Carlos Fassina (Limeira, SP)
É preciso muito mais do que coachs motivacionais —típicos da sociedade atual— mas valores pessoais que os direcionem a uma valorização do ser brasileiro em sua diversidade. Trabalho este que deve acontecer em todo lar brasileiro: o ensino da formação da nação que foi gerada em meio à desigualdade social. Acredito que é preciso que a ostentação dê lugar ao altruísmo.
Bruna Estefanne Carvalho de Castro (Central, BA)
Precisa trabalhar a base pensando em identidade de jogo mais do que em resultado. Precisa dar tempo para entrosar os jogadores, abordar as competições menos pilhado e valorizando o prazer de jogar. Também precisa de bastante sorte.
Louis Genot (Rio de Janeiro, RJ)
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