"Sai que é sua, Taffarel", bradava Galvão Bueno durante a Copa do Mundo de 1994 o bordão eternizado e ainda lembrado três décadas depois. Quem acompanhava a seleção naquela época pode lembrar, com saudosismo, que o Brasil era então "o país do futebol".
Não é mais assim. Nas últimas semanas, o que se tem lembrado da seleção brasileira é o aniversário do histórico chocolate no Mineirão, quando, há dez anos, a seleção alemã atropelou o time canarinho com sete gols.
Já são 22 anos e cinco Copas do Mundo desde a última vez que o Brasil ganhou o mundial; de lá para cá, a cada jogo o brasileiro torce para que o time chegue pelo menos perto da taça. Em 2022, a seleção foi eliminada nas quartas de final durante os pênaltis contra a Croácia, e terminou na pior colocação desde 1990.
Há menos de um mês, o Brasil foi eliminado (novamente nos pênaltis) na Copa América. Com novos talentos, como o jovem Endrick, ex-Palmeiras e futuro Real Madrid, de apenas 17 anos, nutria-se a esperança de que o título pudesse ser brasileiro. Mas quem levou foi a Argentina, atual campeã mundial.
A seca, no entanto, não tira o mérito do Brasil ainda ser o único país pentacampeão mundial e cujo futebol já teve tantos nomes tão fortes como Pelé, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Zico, Romário e Sócrates, entre muitos outros ídolos que entraram para a história do esporte e consagraram o país como aquele "do futebol".
Para você, leitor, como a seleção brasileira pode se reerguer? O que falta para o tão sonhado hexacampeonato? Conte para a Folha neste formulário.
Algumas respostas podem ser publicadas no Painel do Leitor e divulgadas nas redes sociais da Folha.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.