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Cristiane pede celeridade a Cármen Lúcia para julgar posse

A parlamentar diz que a condução do processo é política e não jurídica

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Brasília
Impedida de tomar posse como ministra do Trabalho por uma sucessão de decisões judiciais, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) disse nesta segunda-feira (5) que está sendo alvo de um julgamento político e pediu celeridade à presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia.

A ministra do STF suspendeu temporariamente a posse de Cristiane no dia 22 de janeiro e não voltou a se manifestar até o momento.

“Venho sofrendo uma campanha difamatória que busca impedir minha posse no Ministério do Trabalho. Peço, respeitosamente, à ministra Cármen Lúcia que julgue o mais rápido possível essa questão, baseada na existência de duas ações trabalhistas que tive no passado”, disse Cristiane em nota.

Ela disse não ter mais dívidas com a Justiça do Trabalho e afirmou que está sendo julgada politicamente.

“Não devo mais nada à Justiça Trabalhista. Estou sendo julgada política e não juridicamente. Tenho a ficha limpa. Mas, infelizmente, o meu julgamento superou essa esfera. Preciso que o STF decida essa questão, para que eu possa seguir minha vida política”, afirmou a deputada que disse ainda que seguirá “não poupando esforços” para provar que não cometeu “nenhuma ilicitude”.

NOVAS DENÚNCIAS

O desgaste de Cristiane Brasil aumentou no fim de semana com a divulgação de novas denúncias contra ela.

Primeiro, foi divulgado que ela é investigada por suspeita de associação ao tráfico de drogas durante a campanha eleitoral de 2010.

O inquérito foi aberto pela Polícia Civil do Rio em 2010 a partir de uma denúncia anônima, segundo a qual pessoas que trabalhavam para ela teriam pago traficantes de Cavalcanti, bairro da zona norte do Rio, para ter “direito exclusivo” de fazer campanha na região. A informação foi publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e confirmada pela Folha.

Depois, reportagem do “Fantástico”, da TV Globo, mostrou o áudio de uma reunião comandada por Cristiane Brasil em que ela pressiona servidores da Prefeitura do Rio de Janeiro a buscar votos para sua campanha eleitoral.

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