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Ministro mantém no cargo assessor preso pela PF no caso de laranjas

Pasta de Álvaro Antônio (Turismo) diz que aguardará processo para não promover 'condenação sumária'

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Brasília

O Ministério do Turismo afirmou nesta sexta-feira (28) que o assessor especial Mateus Von Rondon, preso no dia anterior pela Polícia Federal em decorrência das investigações das candidaturas laranjas do PSL, continuará no cargo.

De acordo com a pasta comandada por Marcelo Álvaro Antônio, a intenção é esperar o desenrolar das investigações.

"O Ministério do Turismo aguarda o andamento do processo judicial para não submeter qualquer servidor a uma condenação sumária sem garantir o direito de defesa", disse a pasta, em nota. 

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio - Roque de Sá - 10.abr.19/Agência Senado

Braço direito do ministro, Von Rondon e dois ex-assessores do político foram presos nesta quinta-feira (27) em Brasília e em Minas Gerais. 

Além da prisão, a Justiça autorizou busca e apreensão na residência dos investigados. 

A apuração da PF decorre da revelação, feita pela Folha, de que Álvaro Antônio patrocinou esquema de candidaturas laranjas do PSL, partido de Bolsonaro, em Minas Gerais. 

De acordo com depoimentos e buscas feitas anteriormente, Von Rondon é o principal elo formal entre Álvaro Antônio, as candidatas laranjas e as empresas que são suspeitas de terem simulado prestação de serviço com o intuito de desviar dinheiro público de campanha.

"Importante ressaltar que o servidor responde a suspeitas de eventuais irregularidades eleitorais no ano passado, sem qualquer vínculo com a atividade que desempenha no Ministério do Turismo", disse ainda a pasta.

Rondon tem cargo de denominação técnica "DAS 102.5", com salário bruto de R$ 13.624. A defesa de Von Rondon afirmou que seu cliente já prestou todos os esclarecimentos às autoridades e pediu a sua soltura. Álvaro Antônio nega qualquer tipo de irregularidade.

 

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