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TSE confirma compra de R$ 800 milhões em urnas eletrônicas, mas só para eleição de 2022

Em licitação, empresa Positivo Tecnologia derrotou a americana Diebold, que tradicionalmente fornece urnas eletrônicas para o Brasil

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Brasília

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmou, nesta quinta-feira (23), a empresa Positivo Tecnologia como a vencedora da licitação para compra de até 180 mil urnas por um valor total de R$ 799,9 milhões.

Neste ano, a corte eleitoral já desembolsará R$ 241 milhões em 54 mil unidades. A aquisição do restante depende, ainda, de disponibilidade orçamentária em 2021.

Os equipamentos serão usados apenas no pleito de 2022 e não ficarão prontos para as eleições municipais deste ano.

Funcionários da Justiça Eleitoral fazem verificação de urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições de 2018, no mesmo local estão sendo emitidos novos títulos de eleitor com a biometria - Lucas Lacaz Ruiz - 7.fev.2018/Folhapress

A licitação foi aberta em julho de 2019 e cada urna saiu por R$ 4,4 mil. O TSE afirma que as 470 mil urnas de que dispõe atualmente são suficientes para a eleição que ocorrerá em novembro próximo.

A corte, porém, alega que é necessário renovar seu parque tecnológico, uma vez que parte dos equipamentos foi fabricada em 2006 e em 2008 e está na fase final da vida útil.

Foi derrotada na licitação a empresa americana Diebold, que tradicionalmente fornece urnas eletrônicas para o Brasil e recentemente se associou à Samrtmatic, concorrente controlada por venezuelanos e que entregou parte dequipamentos das eleições daquele país nos últimos anos.

A homologação da licitação ocorreu de comum acordo entre o presidente da corte, ministro Luís Roberto Barroso, o vice-presidente, ministro Edson Fachin, e o ministro Alexandre de Moraes.

Isso porque as novas urnas devem ser usadas apenas em 2022, quando Fachin assumirá a o comando do TSE entre fevereiro e agosto. Moraes conduzirá o tribunal a partir de agosto de 2022 e será o presidente da corte durante as eleições presidenciais.

O TSE afirma que de 21 a 26 de janeiro deste ano foram realizados testes com os protótipos oferecidos pelas empresas. Nessa etapa, a Positivo teria atingido nota 8,12, superior à concorrente, que ficou com 7,87.

O TSE havia anunciado que ganharia a licitação a empresa que melhor atendesse às exigências técnicas e de preço.

A licitação foi iniciada em julho de 2019, quando o TSE realizou uma audiência pública com representantes de empresas especializadas para apresentação de sugestões e contribuições para aperfeiçoar o projeto básico elaborado pela Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) para a aquisição das urnas.

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