Siga a folha

Facebook reduz conteúdo político no Brasil a 3 meses da eleição

Mudança é aplicada após testes que ocorrem desde 2021 e deve diminuir acesso de usuários a notícias falsas no feed

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A três meses da eleição, o Facebook vai reduzir a frequência de conteúdos políticos no feed de notícias da rede social. A Meta, dona da plataforma, anunciou a mudança para o Brasil em comunicado nesta quinta-feira (7).

A alteração na distribuição de conteúdo passa por testes desde fevereiro de 2021 e é uma resposta ao retorno de usuários que queriam ver menos política na plataforma, de acordo com a empresa, que vem implementando a medida em todos os países.

Facebook, que pertence à Meta; medida vale inicialmente para o Brasil - Reuters

"A partir de hoje daremos menos ênfase a comentários e compartilhamentos para determinar a distribuição de conteúdo político no Facebook no país", diz a companhia, também dona de WhatsApp e Instagram.

O Brasil tem 142 milhões de usuários que acessam a rede todos os meses. A mudança poderá ser percebida de forma gradual ao longo das próximas semanas.

Esse movimento deve reduzir publicações problemáticas ao Facebook, como desinformação eleitoral e discurso de ódio. A Meta confirma que há correlação entre política e conteúdos que violam suas diretrizes. Ela afirma que observou "redução nas instâncias de discurso de ódio e desinformação" ao fazer os testes.

"Embora tenhamos times dedicados e políticas para esses temas, essa mudança no ranking também ajuda a lidar com esse tipo de conteúdo problemático que queremos reduzir no feed", diz.

Apesar de acordo de cooperação com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a Meta diz não ter diretriz específica para o período eleitoral no Brasil. Desde janeiro, há uma regra para moderar o discurso de "autoridades durante agitações civis", em resposta à invasão do Capitólio nos Estados Unidos, inflada pelo ex-presidente Donald Trump.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas