Siga a folha

Datafolha: Cai vantagem de Bolsonaro entre evangélicos; Lula perde fôlego entre os de maior renda

Diferença entre eles no grupo religioso passou de 38 para 30 pontos percentuais na última semana

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Rio de Janeiro

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (27) mostra uma queda na vantagem de Jair Bolsonaro (PL) entre os eleitores evangélicos. A diferença entre ele e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou de 38 para 30 pontos percentuais na última semana.

Lula (PT) em evento em SP em junho e Bolsonaro (PL) no Palácio do Planalto em 2020 - Nelson Almeida e Evaristo Sá/AFP

A diminuição ocorreu fora da margem de erro, que é de três pontos percentuais nesse grupo, para mais ou para menos. O que provocou o movimento foi a oscilação do presidente de 66% para 62% e a variação do petista de 28% para 32% no período.

Lula, por outro lado, perdeu eleitores nas faixas de renda mais abastadas, nas quais Bolsonaro lidera desde o primeiro turno.

O maior distanciamento entre eles ocorreu entre os que ganham de cinco a dez salários mínimos (cujo valor hoje é de R$ 1.212). A vantagem do atual presidente nesse segmento cresceu de 13 para 28 pontos percentuais, também fora da margem de erro, que é de cinco pontos.

Entre os mais ricos, que recebem acima de dez salários, a distância foi de 14 para 23 pontos. Dessa vez a variação, porém, ficou dentro da margem de oito pontos.

O mesmo ocorreu na faixa de dois a cinco salários, na qual ambos apenas oscilaram. Bolsonaro passou de 53% para 54%, e Lula, de 41% para 40%, considerando uma margem de dois pontos.

Já entre os mais pobres, o petista ampliou sua dianteira sobre o presidente de 20 para 28 pontos após derrapada do governo sobre o salário mínimo, aponta ainda a pesquisa.

Na semana passada, a Folha revelou o plano do ministro Paulo Guedes (Economia) para flexibilizar a correção obrigatória do salário mínimo e das aposentadorias. Na prática, a proposta permitiria a concessão de aumentos abaixo da inflação, o que hoje não é possível.

No Brasil, 48% do eleitorado ganha até dois salários mínimos; 36%, de dois a cinco; 10%, de cinco a dez; e 4% recebem acima disso, segundo o Datafolha. Já os evangélicos são cerca de um quarto dos eleitores.

O instituto ouviu 4.580 pessoas em 252 municípios entre terça (25) e esta quinta-feira (27). A sondagem foi encomendada pela Folha e pela TV Globo e está registrada sob o código BR-04208/2022 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As pesquisas eleitorais são um retrato da intenção dos eleitores no momento em que as entrevistas são feitas, e não uma projeção do resultado eleitoral, que só será conhecido no dia do pleito, com a apuração oficial.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas