Datafolha: Reprovação de Bolsonaro é de 39%; aprovação, 38%

Avaliação positiva do presidente melhorou desde o primeiro turno da eleição, segundo instituto

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Às vésperas da definição da eleição presidencial, a avaliação do governo Jair Bolsonaro (PL) permanece estável, de acordo com o Datafolha. Pesquisa do instituto feita de terça (25) até esta quinta-feira (27) aponta que 39% consideram o governo ruim ou péssimo, ante 38% que o avaliam como ótimo ou bom.

Trata-se do mesmo placar aferido em levantamento na semana passada. A parcela dos que classificam a gestão como regular estava em 22% e agora está em 23%. Não soube responder 1%.

A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A avaliação positiva de Bolsonaro deu um salto desde o primeiro turno da eleição presidencial, ocasião em que ele foi o mais votado em 12 dos 26 estados brasileiros. Numericamente, o índice de 38% de ótimo/bom, aferido nas três últimas semanas, é o mais alto desde o início do mandato, em 2019.

O presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, na quarta (26) - Ueslei Marcelino/Reuters

O auge da reprovação ao presidente ocorreu de setembro a dezembro de 2021, com 53% de ruim ou péssimo. O período coincidiu com a fase de intensas críticas ao governo na CPI da Covid e de encerramento do pagamento de benefícios sociais da pandemia.

A oposição tem criticado o que chama de uso eleitoral da máquina pública pelo candidato à reeleição. Já durante a campanha no segundo turno, houve a antecipação de pagamento de benefícios a caminhoneiros e o início de empréstimos consignados do Auxílio Brasil.

A avaliação positiva de Bolsonaro, segundo o Datafolha, chega a 46% no Sul e no Centro-Oeste do país e recua para 25% no Nordeste, região que tem votado em peso no PT em várias eleições presidenciais.

Entre os jovens de 16 a 24 anos, o índice de ótimo/bom cai para 31%, e vai a 52% entre quem tem renda familiar acima de dez salários mínimos.

No eleitorado evangélico, a taxa pró-Bolsonaro vai a 50%, e entre eleitores de Lula (PT) desaba para 5%.

O Datafolha ouviu nesta rodada 4.580 eleitores em 252 municípios de todo o país. A pesquisa, contratada pela Folha e pela TV Globo, foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR-04208/2022.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.