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Padre Kelmon entrega arma de Roberto Jefferson à polícia

Ex-deputado, alvo de decisão de Alexandre de Moraes, atirou e jogou granadas contra equipe da PF

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Rio de Janeiro

Enquanto Roberto Jefferson (PTB) resistia a uma abordagem da PF neste domingo (23) em cumprimento a ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, Padre Kelmon foi até a residência do ex-deputado para oferecer apoio espiritual, segundo sua assessoria. Depois, ele entregou aos policiais um fuzil.

O Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar do Rio de Janeiro foi destacado para apoiar a operação da PF. Há também veículos da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na região, em Levy Gasparian (RJ).

Apoiadores se reúnem no entorno da casa de Roberto Jefferson, em Levy Gasparian, no Rio - Ricardo Moraes/Reuters

Jefferson se entregou na noite deste domingo e está sendo levado para a superintendência da Polícia Federal no Rio. Ele saiu em um carro descaracterizado por volta das 19h, escoltado pela PF.

A polícia fez um cerco em volta da residência de Jefferson, mas vem permitindo a passagem de pessoas próximas ao ex-deputado, como Kelmon, que concorreu à Presidência pelo PTB, e seu vice, o pastor Luiz Cláudio Galmonal.

Dezenas de militantes bolsonaristas se reúnem no entorno da residência em apoio ao ex-deputado.

A ordem de prisão foi motivada em razão dos ataques verbais que o político de extrema direita, aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), desferiu contra a ministra Cármen Lúcia, do STF.

Ele comparou a magistrada a "prostitutas", "arrombadas" e "vagabundas" em um vídeo publicado por sua filha Cristiane Brasil (PTB) nas redes sociais, neste sábado (22).

Pela manhã, Jefferson reagiu à abordagem e atirou. Segundo a PF, o ex-deputado também lançou granada na direção dos agentes. Dois policiais ficaram feridos, atingidos por estilhaços.

De acordo com as investigações, mais de 20 tiros de fuzil foram disparados pelo político.

À noite, Moraes determinou nova prisão contra Jefferson por tentativa de homicídio. O ministro ameaçou incriminar o ministro da Justiça, Anderson Torres.

Bolsonaro se manifestou por meio de um vídeo assim que a prisão ocorreu.

"Como determinou com o ministro da Justiça Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso. O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio", disse o presidente.

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