Siga a folha

Descrição de chapéu Governo Lula STF São Paulo

Bolsonaro diz que 'é muito cedo' para entrar massivamente na campanha de Nunes

Ex-presidente também nega que tenha dito a Tarcísio que apoio a prefeito de SP prejudicaria imagem de governador

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Belo Horizonte

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira (5) avaliar ser cedo para expressar um apoio massivo ao atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição.

Ele ainda afirmou que tem preferido estar presente em cidades em que os nomes apoiados por ele possuem risco de não chegar ao segundo turno. Nesta quinta, o ex-mandatário participou em Belo Horizonte de um ato em apoio a Bruno Engler (PL), apoiado por ele à prefeitura da capital mineira.

"Me dou bem com o [governador] Tarcísio [de Freitas], eu vou a São Paulo amanhã. Esse apoio mais explícito não parte de mim, ponto final, está certo? Está muito cedo ainda para você investir, no meu entender, eu entrar massivamente na campanha dele. Pode ser que tenha que esperar um pouco mais", afirmou Bolsonaro em entrevista a jornalistas após o evento.

Bolsonaro em entrevista a jornalistas após evento de apoio a Bruno Engler (PL), em Belo Horizonte - Artur Búrigo/Folhapress

Bolsonaro também negou ter dito ao governador de São Paulo que o apoio a Nunes poderia prejudicar a imagem do governador.

"Quem foi que falou que eu fiz? Para a imprensa é fácil, uma fonte, uma pessoa próxima ao Bolsonaro, um amigo, não sei o que lá, e você tem o sigilo da fonte. Então muita fofoca na imprensa, não coaduno com isso", afirmou o ex-presidente.

Sobre a candidatura de Pablo Marçal (PRTB), disse não poder desejar boa sorte ao influenciador, já que trabalhou nos bastidores para a indicação do vice de Nunes, o coronel Mello Araújo (PL). O ex-presidente, porém, ressaltou que Marçal está convidado para participar do ato de 7 de setembro na avenida Paulista.

"Eu vi na imprensa a notícia de que o atual prefeito iria. Eu liguei para o [pastor] Silas Malafaia, [e disse] se ele for, todos os outros candidatos poderão ir. Obviamente não vão usar o microfone porque seria um comício, né? Não seria o caso. Se o Paulo Marçal for, será muito bem recebido, assim como qualquer outro candidato de São Paulo", concluiu.

Bolsonaro também atacou nesta quinta o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por não dar andamento na Casa ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

"É uma vergonha falar em independência onde o povo não tem liberdade. Se alguém achar que eu estou mentindo, reclame no X. Cada vez mais perdemos liberdade do Brasil. A pessoa autoritária que está aí, cresce o movimento de impeachment. Não adianta contarmos no momento com o presidente do Senado, que é uma vergonha. O atual presidente do Senado é uma vergonha em todos os aspectos. É uma pessoa que não está preocupada com o Brasil e sim consigo próprio", afirmou em entrevista a jornalistas após o evento.

Ele ainda comentou a acusação de assédio contra o ministro dos Direitos Humanos do governo Lula (PT), Silvio Almeida, que veio à tona nesta quinta. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, teria sido uma das vítimas de assédio sexual, segundo o portal Metrópoles, que revelou o caso.

A Folha confirmou as informações. O ministro falou em falsas acusações e disse que pediu investigações.

"É o taradão da Esplanada. Se fosse um ministro meu, como eu estaria agora? Sendo crucificado. Então, tem que ser apurado. São denúncias que vêm de pessoas que estão no próprio governo, como a ministra, denunciando isso aí. É inadmissível, assédio, como vi pela imprensa, que ele vem fazendo em Brasília", disse Bolsonaro.

Além do evento em Belo Horizonte, o ex-presidente também participou de atos em Contagem e Santa Luzia, duas cidades da região metropolitana da capital mineira. Nesta sexta (6), ele irá a Juiz de Fora, em evento que irá marcar seis anos do atentado que ele sofreu na cidade durante a campanha eleitoral de 2018.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas