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Descrição de chapéu Seminário Combustíveis

Verticalização e redução de barreiras devem flexibilizar o mercado de combustíveis, diz representante do ministério da Economia

Para Caio Megale, setor é concentrado e rígido, principalmente no refino, mas também na distribuição

Caio Megale, secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, do Ministério da Economia, durante o seminário Oportunidades no Mercado de Combustíveis do Brasil - Reinaldo Canato/Folhapress

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São Paulo

O estímulo para maior produtividade e competitividade do mercado de combustíveis surgirá de políticas que busquem a flexibilidade do setor. Para isso, colaborariam medidas como a verticalização, que autorizaria uma mesma empresa a atuar em mais de uma frente (como refino, distribuição ou transporte), a permissão para que uma usina possa vender direto aos postos de gasolina e a redução de barreiras do mercado, que deverão acompanhar as agendas de reformas macro, como a previdenciária e tributária.

A avaliação foi feita por Caio Megale, secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, pasta que compõe o ministério da Economia, durante o seminário Oportunidades no Mercado de Combustíveis do Brasil, realizado pela Folha com patrocínio da Plural (que representa as distribuidoras de combustíveis). Megale afirma que essas políticas poderão tornar o custo da energia mais realista, uma das principais preocupações da indústria brasileira.

“[Esse custo] também não pode ser tratado de forma artificial, mas estrutural, para que as forças de oferta e demanda determinem os preços e a eficiência do mercado.” O secretário diz que políticas insustentáveis de governos passados trouxeram recessões e paralisações à economia, culminando no cenário atual, que seria regulado e rígido.

“A liberalização do mercado traz sustentabilidade tanto para quem vende, quanto para o consumidor final.”

O secretário ainda diz que o mercado de combustíveis no ano passado foi bastante volátil internacionalmente, devido aos efeitos dos pólos de abastecimento do Catar, Rússia e Opep, quanto da desaceleração da economia global.

Ele, no entanto, avalia uma recuperação gradual da economia e do consumo. “Mas, como ela é ainda gradual, é uma tendência não muito forte no curto prazo.” Um setor que pode contribuir para essa melhora é o de biocombustíveis que, apesar dos desafios herdados de anos anteriores, terá uma safra que tende a ser melhor que a de 2018.

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