Seminário Água e Energia

Folha promove debate sobre o uso da água no setor elétrico

Evento trará duas mesas de discussão e um estudo inédito do Instituto Escolhas

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São Paulo

A Folha promove, no próximo dia 28 (quinta-feira), um debate sobre o uso da água como insumo para o setor elétrico.

Na primeira parte do evento, serão apresentados os dados de uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Escolhas, em parceria com a consultoria PSR, sobre mecanismos para gerir o uso da água no setor e estipular um preço para o insumo.

As grandes hidrelétricas, como Furnas (foto), são as responsáveis pela produção de energia elétrica do país (60,26%); entre as usinas que estão em construção, esse o valor diminui: as novas hidrelétricas de grande porte correspondem a 12,68% da energia que será gerada pelas novas construções. Folhapress/Apu Gomes

As usina térmicas, como a operada com gás natural em Uruguaiana (foto), entregam 25,86% da energia usada no país. Segundo a expectativa da Aneel, as termelétricas podem gerar 37,18% da energia produzida pelas novas usinas . Reuters/

Os parque eólicos (na foto, em Fortaleza) geram 8,21% da energia brasileira. Entre as usinas em construção, as eólicas vão responder por 25,03% da potência. Folhapress/Jarbas Oliveira

As termonucleares correspondem a 1,24% da energia gerada no país atualmente. Entre as usinas em construção, 13,64% da potência gerada virá das nucleares. Na foto, usina de Angra 2, no Rio de Janeiro . Folhapress/Caco Konzen

Hoje, as usinas solares (como a do Piauí, na foto) respondem por apenas 0,82% da matriz energética. Segundo Aneel, 8,35% da energia que será gerada pelas usinas em construção virá dos campos com painéis fotovoltaica. Folhapress/Zanone Fraissat

Após a apresentação do estudo, haverá uma mesa de debate com Solange David, vice-presidente do CCEE (Conselho da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), Mário Menel, presidente do Fase (Fórum das Associações do Setor Elétrico), e Rafael Kelman, diretor da PSR. O coordenador de pesquisas do Instituto Escolhas, Shigueo Watanabe, mediará a conversa.

Uma segunda mesa discutirá as relações entre energia e alimento no contexto de escassez da água. Participarão dessa vez Anivaldo Miranda, presidente do comitê da bacia hidrográfica do rio São Francisco, Dilma Pena, ex-presidente da Sabesp e ex-diretora da Agência Nacional de Águas (ANA), e Sergio Leitão, diretor-executivo do Instituto Escolhas. A mediação será de Vinicius Torres Freire, colunista da Folha.

O evento, gratuito, será realizado no auditório da Folha, em São Paulo (al. Barão de Limeira, 425, 9º andar - Campos Elíseos), a partir das 9h. É necessário se inscrever com antecedência pelo site Folha Eventos.

Pescador recolhe o motor do barco em um igarapé de Altamira. Todas as casas localizadas nas áreas mais baixas da cidade serão removidas por causa do aumento do nível do rio Xingu com a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Lalo de Almeida-abr.13/

Menino caminha pelas palafitas do bairro Aparecida, em Altamira, que será inundado pelas águas de Belo Monte. Lalo de Almeida-abr.13/

Trecho do rio Xingu próximo ao local onde está sendo construída a barragem principal da hidrelétrica de Belo Monte. Lalo de Almeida--abr.13/

Pescador mostra acari da espécie "boi de botas" capturado nos pedrais do rio Xingu em frente a Altamira. Muitas famílias da região tiram seu sustento da pesca artesanal de peixes ornamentais, que será afetada pela construção de Belo Monte. Lalo de Almeida-jun.13/

Pés sujos de barro de um trabalhador da olaria artesanal do Panelas, localizada na periferia de Altamira. Com a construção de Belo Monte, a área onde está localizada a olaria, que tem mais de 200 pequenos produtores, será inundada pelas águas do rio Xingu. Lalo de Almeida-abr.13/

Índios mundurukus que haviam invadido um dos canteiros de obra da hidrelétrica de Belo Monte aguardam no aeroporto de Altamira para embarcar em um avião da FAB com destino a Brasília, onde foram se reunir com membros do governo. Lalo de Almeida-jun.13/

Trabalhador aguarda na rodovia Transamazônica para pegar a balsa que atravessa o rio Xingu. A previsão é de que a obra da hidrelétrica atinja o auge neste ano, com 28 mil trabalhadores. Lalo de Almeida-mai.13/

Migrantes que foram para Altamira em busca de trabalho na obra de Belo Monte e não conseguiram emprego dormem em redes ao ar livre ao lado da rodoviária da cidade. Lalo de Almeida-abr.13/

Colchão deixado no interior de uma casa ribeirinha abandonada na comunidade Arroz Cru, às margens do rio Xingu, próximo ao local onde está sendo construída a barragem da hidrelétrica. Lalo de Almeida-abr.13/

Máquinas trabalham 24 horas por dia na construção do canal de derivação da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu. Lalo de Almeida-abr.13/

Ônibus levam trabalhadores para o canteiro de obra da casa de força principal da hidrelétrica de Belo Monte. Lalo de Almeida-jun.13/

Menino morador da região do igarapé do Ambé em Altamira carrega em um carrinho de mão garrafas com água abastecidas em uma fonte comunitária. Lalo de Almeida-abr.13/

Trabalhador se diverte em um bar às margens do rio Xingu em Altamira, após receber o pagamento. Milhares de trabalhadores com dinheiro no bolso lotam bares e casas de prostituição, neste dia. Lalo de Almeida-jun.13/

Movimento intenso na porta de casa de prostituição de Altamira no dia do pagamento dos operários de Belo Monte. Lalo de Almeida-jun.13/

Frequentadores de um bar de Altamira são revistados pela polícia. Lalo de Almeida-jun13/

Acusados de roubar uma moto, menores apreendidos pela PM aguardam os familiares na delegacia de Altamira. Lalo de Almeida-jun.13/

Parque de diversões montado em um terreno no centro de Altamira. Lalo de Almeida-jun.13/

Homem alcoolizado caído na calçada em frente ao mercado municipal de Altamira. Lalo de Almeida-jun.13/

Moradores de Altamira aproveitam o fim de semana no rio Xingu. Lalo de Almeida-jun.13/

Crianças se divertem em porto de areia no rio Xingu usado como praia pelos moradores de Altamira no fim de semana. Lalo de Almeida-jun.13/

Marca no muro próximo ao rio Xingu em Altamira mostra o nível que as águas irão atingir após a construção da hidrelétrica de Belo Monte. Lalo de Almeida-jun.13/

Crianças brincam debaixo de chuva na rua das Olarias no bairro Invasão dos Padres , uma das regiões mais violentas de Altamira. Lalo de Almeida-abr.13/

Trabalhador caminha pela rodovia Transamazônica na periferia de Altamira. Lalo de Almeida-jun.13/

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