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Para paulistano, legislação sobre plano de saúde beneficia mais empresa que consumidor

Pesquisa inédita foi apresentada durante a abertura do terceiro seminário Saúde Suplementar, realizado pela Folha

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São Paulo

A maior parte dos paulistanos avalia que a atual legislação sobre planos de saúde beneficia mais as empresas que os consumidores. Pesquisa inédita do Datafolha, apresentada terça-feira (26), no 3º Seminário Folha sobre Saúde Suplementar, mostra que 68% dos paulistanos que têm planos de saúde acham que a lei está mais do lado das operadoras do que deles. 

Essa avaliação negativa sobre a lei cresce conforme a renda familiar e o grau de escolaridade aumentam. “Quanto maior a instrução, mais críticas se formam”, explicou Mauro Paulino, diretor do Datafolha, na abertura do seminário, que aconteceu no auditório da Unibes Cultural, em São Paulo, e contou com o patrocínio da Qualicorp e da Unimed, e apoio da Anab (Associação Nacional das Administradoras de Benefícios) e da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar).

Mauro Paulino, diretor do Datafolha, na abertura da terceira edição do seminário Saúde Suplementar, realizado pela Folha no auditório Unibes Cultural - Reinaldo Canato / Folhapress

​A pesquisa, que teve o patrocínio da Qualicorp, apontou ainda que 49% dos paulistanos que têm planos de saúde se sentem protegidos pela lei, mas uma parcela considerável (39%) se considera desprotegida. O sentimento de desproteção também é mais alto entre os mais instruídos.

Cerca de 10% dos beneficiários já recorreu ao Judiciário para obter algum benefício de seu plano de saúde. O maior problema foi não autorização de cirurgias (38%) e exames (14%), seguido de reajuste e aumento abusivo (11%) e cobranças indevidas (8%).

Se a legislação não tem uma boa avaliação, os planos de saúde receberam uma nota alta dos paulistanos. Receberam mais de 80% de ótimo e bom em itens como qualidade dos laboratórios e hospitais e atendimento médico.

A maior reivindicação é que o plano seja transparente nas informações como reajuste, carências e coberturas (72%), tenha psicólogos e psiquiatras (68%) e que os aumentos sejam menores (67%).  

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