Aparência inofensiva e desinformação fazem com que melanoma seja diagnosticado tardiamente
Estimativas do Inca projetam 8.500 novos casos em 2020; especialistas acreditam que o número seja maior
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Aparência inofensiva, evolução geralmente indolor e falta de informação fazem com que quase a metade dos casos de melanoma —um câncer de pele extremamente agressivo que provoca metástases e pode matar em até cinco anos— só seja diagnosticada no Brasil quando já está nos estágios mais avançados.
Se descoberto precocemente, o tumor pode ser extirpado em uma cirurgia simples, levando a cura ou maior sobrevida. Mas o diagnóstico precoce esbarra no desconhecimento sobre a gravidade da doença e no despreparo da rede de saúde para identificar a lesão nos estágios iniciais e encaminhar o paciente a tratamento.
Oncologistas e pacientes defendem a realização de campanhas para conscientizar a população sobre a gravidade da doença, além de treinamento dos profissionais da atenção básica de saúde e de atividades que possam detectar lesões de pele suspeitas, como cabeleireiros, manicures, podólogos, tatuadores, massagistas.
A desinformação também provoca a falta de números nacionais confiáveis sobre a incidência do melanoma. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) projetam cerca de 8.500 novos casos em 2020, com prováveis 2.000 mortes. Especialistas acreditam que haja subnotificação e que o número seja pelo menos duas vezes maior.
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