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Para procurador, Telegram ainda é foco de preocupação por causa de desinformação

Yuri Luz discute arquitetura da plataforma que propicia viralização de conteúdos

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São Paulo

Apesar das mudanças negociadas desde março, quando o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou o bloqueio do Telegram em todo o Brasil, a plataforma ainda gera preocupação em relação à falta de ações de combate à desinformação, segundo Yuri Luz, procurador da República e pesquisador do Cebrap.

"O Telegram é uma plataforma que tem um desenho propício para a desinformação circular. Até março, as regras eram pouco claras sobre o que era proibido e o que não era proibido se fazer na plataforma. O Telegram tinha também uma política opaca sobre a efetividade da aplicação das regras", observa.


No sexto episódio da série Eleições na Internet, ele discute ainda a ferramenta Comunidades, que o o WhatsApp desistiu de lançar no Brasil neste ano. Em fase de testes no exterior, o recurso permite a união de vários grupos em um espaço compartilhado, possibilitando o envio de mensagens para milhares de pessoas ao mesmo tempo.

"É arriscado ser lançado no Brasil num contexto de violência política, alta polarização e com a credibilidade do processo eleitoral sob risco", diz Luz. Para ele, a novidade é incoerente –porque o WhatsApp tem usado a contenção da viralização como um caminho para combater a desinformação e o objetivo do Comunidades é justamente ampliar o modelo de viralização.

Apresentada pela repórter especial Patrícia Campos Mello, a série Eleições na Internet é publicada semanalmente, às terças-feiras, e conta com a participação de Carlos Affonso Souza, diretor do ITS (Instituto de Tecnologia e Sociedade).

O projeto é uma parceria da Folha com o ITS (Instituto de Tecnologia e Sociedade) com apoio do YouTube. Os episódios também estão disponíveis nos principais tocadores de podcast.

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