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Descrição de chapéu yanomami

Garimpo em terras yanomamis não é de hoje, mas Bolsonaro trouxe intencionalidade, diz colunista

Em live da TV Folha, cientista social Ilona Szabó conversou com repórter Vinicius Sassine, com mediação de Isabella Faria

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São Paulo

"É uma crise produzida, ela poderia ter sido evitada, mas ela foi provocada." É o que diz a cientista social Ilona Szabó de Carvalho, colunista da Folha, sobre a situação dos yanomamis.

Ela diz que o garimpo ilegal na região não é algo recente, mas "a partir de 2019 [início do governo Bolsonaro], vem a intencionalidade".

A crise humanitária foi tema de uma transmissão ao vivo nesta quinta (2) na TV Folha. A colunista conversou com o correspondente na Amazônia, Vinicius Sassine, a partir das 18h, com mediação da repórter da TV Folha Isabella Faria. A transmissão foi exclusiva para assinantes do jornal.

Localizada em Roraima, na fronteira entre Venezuela e Brasil, a terra indígena yanomami vive uma explosão de casos de malária, incidência de verminoses, infecções respiratórias e agravamento da desnutrição, especialmente entre crianças e idosos.

O repórter Vinicius Sassine, que está há dez dias na cobertura in loco em Roraima, destaca duas principais causas para a crise humanitária. "Bolsonaro foi um presidente que estimulou a mineração ilegal nas terras indígenas, fez discursos de conivência coma presença de garimpo ilegal", diz.

Um segundo motivo destacado por Sassine é a desassistência em saúde indígena por parte do governo Bolsonaro, "inclusive com suspeita de fraude e corrupção em contratos de fornecimento de medicamentos básicos".

A região, que possui cerca de 30 mil habitantes, sofre com o garimpo ilegal desde o final da década de 1980, quando houve a primeira corrida do ouro na região. As invasões diminuíram a partir do começo dos anos 1990, mas voltaram a ser estimuladas em 2019.

Presidente do Instituto Igarapé, Ilona Szabó foi nomeada para o recém-criado Conselho Consultivo de Alto Nível do Secretário-Geral da ONU, com foco na melhoria da governança de bens públicos globais.

Em sua coluna mais recente, Ilona divulgou a plataforma digital Amazônia in Loco, criada pelo instituto que preside. O painel digital visa ajudar empresas atuantes, investidores, formuladores e gestores de políticas públicas a compreender as dinâmicas dos 772 municípios que compõem a Amazônia Legal brasileira.

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