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Petlove e ONGs de proteção animal se unem em movimento contra fogos com ruídos

Na hora de torcer, nenhum pet precisa sofrer, diz campanha; estampido provoca pânico em cães

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Com a Copa do Mundo em andamento, fogos e cornetas insistentes em comemorações de resultados provocam desconforto em pets. Com audição sensível, cães, especialmente, vivenciam pânico diante de estampidos de rojões —o que pode resultar em morte.

Para conscientizar sobre os danos provocados pelo barulho, campanha que une a Petlove à Ampara Animal, Instituto Luisa Mell e o deputado federal eleito Delegado Bruno Lima, nomes conhecidos pela atuação em defesa dos animais, tem como tema "na hora de torcer, nenhum pet precisa sofrer".

Petlove e ONGs de proteção animal se unem em movimento contra fogos com ruídos
Com medo em meio ao barulho dos fogos, cães podem apresentar tremores e até se esconder - Reprodução/vídeo

Como parte do movimento #Chegadefogos, a empresa usa tecnologia e leva a espaços públicos de São Paulo e do Rio, até dia 5, vídeos e manchetes que retratam a aflição dos pets. Assim, quando o som intenso dos fogos começar, imagens reais dos pets em situação de medo começam a ser transmitidos.

Além de animais, bebês, idosos e autistas também sofrem com o barulho.

A campanha também conta com dicas de proteção e acolhimento aos pets. Além disso, os envolvidos divulgam um abaixo-assinado para estimular a substituição de fogos com estampidos por silenciosos e fiscalização mais rígida contra os artefatos. Em São Paulo, já há lei estadual contra fogos com ruído excessivo.

Para a campanha, o grupo Petlove fez um levantamento com mais de 1.200 tutores de cães e gatos no país e constatou que quase 85% dos pets têm medo de fogos de artifício ou de barulhos altos.

Segundo os tutores, 72,7% dos afetados tentam se esconder, 58,1% se mostram assustados ou "perdidos" no ambiente e 52,3% apresentam tremores decorrentes desta situação de pânico.

Em seguida aparecem relatos de tentativas de fuga (37,2%) e busca por colo (36,1%).

Tremores e sinais de desorientação também são consequência do medo que os animais sentem.

Não só em jogos de futebol, mas ruídos em festas juninas ou no Réveillon podem levar os pets a escapar ou tentar de esconder —e podem se machucar ao pular uma janela ou esbarrar em um objeto, por exemplo.

Por isso, é recomendável que os animais não fiquem sozinhos em momentos de barulho intenso. E que permaneçam com identificação, caso fujam de casa.

Jade Petronilho, médica-veterinária e coordenadora de conteúdo da Petlove, lembra que algumas práticas podem ser prejudiciais para cães e gatos.

"Ignorar o pet, tentar tirá-lo à força do local em que se escondeu e/ou usar produtos sem a indicação de um profissional devidamente qualificado podem fazer com que o medo aumente ainda mais. Evite seguir dicas de pessoas leigas e não faça uso de fármacos sem a orientação e supervisão de um médico-veterinário. Essas atitudes podem acarretar em outros problemas para o pet."

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