O presidente Lula (PT) deu início na manhã desta segunda-feira (18), no Palácio do Planalto, à primeira reunião ministerial de 2024. O encontro ocorre em meio a pesquisas de opinião que mostraram piora da avaliação popular do governo.
Lula deve, no encontro, elevar a pressão para que as pastas apresentem resultados de impacto na área econômica e social.
As cobranças de Lula passam por medidas para reduzir o preço dos alimentos, ampliar o crédito para a parcela mais pobre da população, fomentar a compra da casa própria pela classe média e impulsionar investimentos.
Um dos exemplos mais recentes da preocupação com medidas econômicas foi a discussão do preço dos alimentos com os ministros Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda).
Após um resultado benigno em 2023, os alimentos começaram 2024 pesando no bolso dos consumidores.
O governo tem enfrentado nesse início de ano desgaste também em outras áreas, como segurança pública —a fuga do presídio de Mossoró, com buscas de mais de um mês e, até agora, infrutíferas— e saúde —a explosão de casos da dengue.
Nesse último caso, como revelaram os repórteres Raquel Lopes e Mateus Vargas, o Ministério da Saúde tem divulgado dados inconsistentes sobre a letalidade em 2024, além de inflar anúncio de repasses a estados e municípios contra emergências sanitárias.
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