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Descrição de chapéu Governo Lula

Lula chama reunião com líderes da base na Câmara em meio a negociação sobre emendas

Encontro está previsto para ocorrer na segunda-feira (26), no Palácio do Planalto

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Brasília

O presidente Lula (PT) convidou líderes partidários da Câmara dos Deputados que integram a base de apoio do governo federal na Casa para uma reunião no Palácio do Planalto na próxima segunda-feira (26).

O encontro ocorre numa semana que será decisiva para as negociações entre Executivo e Legislativo sobre o impasse das emendas parlamentares. Integram a base do governo os seguintes partidos: PT, União Brasil, Republicanos, PP, PSD, MDB, PDT, PSB, Avante, Solidariedade, PC do B, PV, Rede e PSOL.

A esquerda tem tamanho minoritário na Câmara e no Senado e, por isso, Lula buscou formar a sua base de apoio distribuindo ministérios a partidos de centro e de direita. Apesar disso, o petista ainda tem uma base considerada instável e sem apoio irrestrito dessas legendas.

O convite da reunião foi feito pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), nesta quinta-feira (22). À Folha, Guimarães diz que o encontro servirá para "afinar a viola" após uma semana de clima tenso por causa do impasse sobre as emendas parlamentares.

Ele lembra que só há duas semanas de votação antes das eleições municipais e, por isso, esse alinhamento é necessário. Segundo Guimarães, a sucessão na Câmara não está na pauta e todos os líderes confirmaram presença. "O presidente é homem de diálogo. E esse é objetivo. Conversar com os líderes e afinar a viola", afirmou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em reunião ministerial no Palácio do Planalto, em agosto. - Gabriela Biló - 8.ago.2024/Folhapress

Acordo estabelecido pelos três Poderes em reunião no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta semana prevê um prazo de até dez dias para que governo federal e Congresso estabeleçam os novos parâmetros sobre os recursos.

Como a Folha mostrou, interlocutores do Planalto apontam que esse período será marcado por duros embates entre os dois Poderes.

Na quarta (21), o ministro Flavio Dino, do STF, afirmou que o acordo firmado entre os três Poderes sinaliza um caminho, mas "não finaliza os processos". Ele afirmou também que esse acerto tem "boas balizas, bons trilhos, que melhoram o sistema para frente".

O magistrado disse que após o prazo de 10 dias estabelecido pelo acerto entre os três Poderes, ele deverá conceder nova decisão sobre o tema que deverá ser analisada pelo plenário do STF para o "julgamento definitivo".

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