Nesta quarta-feira (21) o Twitter virou espaço de debate sobre o papa Francisco. Alguns perfis se posicionam de forma contrária ao pontífice. Entre os motivos levantados, tuiteiros enfatizam a ausência de ações da Igreja sobre os padres e freiras perseguidos na Nicarágua.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitaram para agradecer por seu discurso na 77ª Assembleia-Geral da ONU, no qual declarou que o Brasil está de portas abertas para esses refugiados –mensagem reforçada pelo perfil oficial do presidente. "Obrigada Jair Bolsonaro, você não só sentiu a dor como decidiu acolher os perseguidos da Igreja."
Algumas publicações foram feitas por pessoas que afirmam ser católicas, mas não respeitar o atual papa. Outros o chamam de "militante disfarçado". Usuários do Twitter de outros países endossam questionamentos ao pontífice.
Por outro lado, perfis questionam os católicos que invalidam o líder supremo da Igreja Católica, e problematizam publicações polêmicas. "O papa que você iria admirar era se tivesse uma foto assim, né?", respondeu um, anexando uma foto do papa Pio XII junto a Hitler.
Perfis questionam qual a leitura da Bíblia que os católicos críticos ao pontífice têm. "Não respeitam o papa mas respeitam um cara imitando pessoas morrendo com falta de ar e que fala para metralhar opositores".
Outros relacionam desgosto às mentiras de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso eleito, acabaria com as igrejas no país. Em resposta aos argumentos bolsonaristas, outros tuítam que o papa não representa o grupo. "Deus é amor. Bolsonarismo é doença de ódio que mata os semelhantes.’’
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