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Brasileiros interagem mais, mas se sentem pouco conectados uns com os outros, diz estudo

Pesquisa realizada em colaboração com a Meta busca entender as mudanças no comportamento humano

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Pelotas (RS)

A maneira como nos conectamos uns com os outros está mudando e a forma como nos sentimos em relação a isso também. É o que revela a pesquisa "O estado das conexões sociais" realizada pela Gallup, empresa global de análise e consultoria, em colaboração com a Meta - dona do Facebook, Instagram e Whatsapp.

O estudo aconteceu entre abril e junho deste ano e entrevistou 2000 pessoas, com mais de 15 anos, em cada um dos sete países. Brasil, Egito, Estados Unidos, França, índia, Indonésia e México foram escolhidos para a pesquisa por representarem diversidades étnicas e culturais.

O resultado mostrou que as pessoas estão criando e mantendo conexões sentimentais majoritariamente por canais digitais, principalmente redes sociais. Entre os sete países, o Brasil foi o que registrou os menores índices de sensação de conexão entre amigos e familiares, de somente 53%. No Egito essa taxa chega a 87%.

Por outro lado, os brasileiros foram os mais propensos a interagir com amigos ou familiares que moravam próximo, com 78% afirmando ter interagido com esse grupo ao menos uma vez por dia. Os brasileiros revelaram-se, em comparação com os outros países, os mais propensos (59%) a interagir pelo menos diariamente com outras pessoas pelas redes sociais.

Sentimentos de solidão e ansiedade podem nos levar a recorrer mais ao celular — por isso, é importante controlar o uso do telefone
Sentimentos de solidão e ansiedade podem nos levar a recorrer mais ao celular — por isso, é importante controlar o uso do telefone - BBC Brasil/ Getty Images

A pesquisa também percebeu que os jovens brasileiros –entre 15 e 29 anos– mantêm um grande número de interações diárias de forma física e virtual, mas se sentem mais solitários do que pessoas com 65 anos ou mais. A população idosa, por menor que seja o seu contato diário com amigos e familiares, têm mais qualidade nas suas relações.

Outro dado da pesquisa revela que 30% dos homens jovens do Brasil (de 15 a 29 anos) interagiu ao menos diariamente com outros através de jogos online e plataformas de realidade virtual. Enquanto isso, mulheres que vivem como donas de casa relataram se sentir mais solitárias e utilizam menos as redes sociais comparado a quem trabalha fora em regime integral.

Os resultados mostram a forma como o ser humano está mantendo suas conexões mudou bastante nos últimos anos. Se antes as chamadas telefônicas eram responsáveis por essa troca, hoje os canais digitais assumem protagonismo. Além disso, quem utiliza as redes sociais está mais aberto a outros meios de interação.

O próximo passo do estudo é cruzar esses dados obtidos para compreender como essas conexões se dão a nível mundial.

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