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Sem cerveja e sem Twitter: já é Copa no universo dos memes

Na rede, Qatar e Elon Musk jogam água no chope do Mundial de futebol

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São Paulo

A clássica combinação entre futebol e cerveja, que ganha dimensões planetárias a cada Copa do Mundo, está ameaçada na edição do Qatar do Mundial de futebol. O país anunciou, nesta sexta-feira (18), a dois dias do início dos jogos, que não será permitida a venda da bebida alcoólica nos estádios.

Mesmo antes da proibição, a cervejinha para acompanhar as partidas já era uma preocupação para aqueles que foram ao Qatar ver de perto a Copa. Além da dificuldade de encontrar a bebida, o que levou à criação de um "mapa da cerveja", os preços também são exorbitantes: o valor pode chegar a R$ 80.

A Budweiser investiu US$ 75 milhões (R$ 405 milhões) para patrocinar a Copa, sendo um dos principais fiadores do evento. No Twitter, após o rumor da proibição, a fabricante de cerveja publicou "Well, this is awkward... " ("Bem, constrangedor..."). A postagem foi apagada.

Nas redes, mal foi anunciado, o #CervejaGate já provoca lamentos e críticas, atravessados pelas denúncias de violações aos direitos humanos que marcam o país-sede.

É a primeira vez que um país do Oriente Médio abre as portas para a competição, importante momento de integração entre países, quando pessoas de diferentes partes do mundo se reúnem, presencial e virtualmente, em torno do futebol.

Era de se esperar que não fosse uma Copa comum. A apreensão de como a monarquia absolutista do Qatar, que obedece as leis da sharia, lidaria com costumes estrangeiros durante a competição já era evidente.

Com o patrocínio milionário da Budweiser, no entanto, a proibição da cerveja nos estádios pegou muitos de surpresa. E outros, nem tanto.

Agravante: com o Twitter ameaçado de extinção, após sucessão de desmandos e decisões estapafúrdias no bilionário Elon Musk, a expectativa dos brasileiros nas redes está ao rés-do-chão.

A ver quem decepcionará mais o tuiteiro nos próximos dias.

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