"A emenda saiu pior que o soneto" para o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), flagrado na Copa do Mundo do Qatar pela transmissão ao vivo, e muito popular, de Casimiro Miguel. Já aí o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou indignados os apoiadores de seu pai, que desde o início de novembro promovem atos golpistas.
A enxurrada de críticas, em especial essas dos próprios bolsonaristas, fez com que o deputado se manifestasse. Em defesa de sua ida ao Qatar, publicou vídeo afirmando que foi ao país asiático não para ver a Copa, mas para distribuir pen drives com "a verdade sobre o Brasil".
"Espero que você não creia que aqui no Qatar só se fala em Copa do Mundo", afirma o parlamentar no início de seu discurso, em que fala diretamente com apoiadores, insinuando que sua viagem para distribuir pen drives é alguma espécie de missão diplomática, criticada pela esquerda para "criminalizar quem fale algumas verdades na cara de outros brasileiros que têm esperança de voltar às tetas da Lei Rouanet".
As críticas feitas ao parlamentar após o flagra qatari giraram em torno dele estar "curtindo a vida" na Copa do Mundo enquanto bolsonaristas enfrentam as "adversidades" em defesa da causa golpista. A desculpa dos pen drives pode até ter tido alguma adesão no núcleo duro bolsonarista. Mas, nas redes, de forma geral, simplesmente "não colou" e até meme com a novela "Avenida Brasil" apareceu.
O #Hashtag copilou as melhores reações à "operação pen drive". Veja abaixo:
Tem 3 GB de quê nesse pen drive?
Custo a crer
Relendo os Clássicos
Quartel ou Qatar?
Tempos mais simples
"Patriotários"
O apelido jocoso dado aos apoiadores da família Bolsonaro, em especial àqueles que aderiram às manifestações golpistas em rodovias e quartéis, esteve entre os assuntos mais comentados no Twitter após o vídeo de Eduardo e, em especial, depois de alguns bolsonaristas acreditarem na "versão pen drive" da ida ao Qatar em plena Copa.
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