A oficina RR Motopeças, que fica em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro, voltou a viralizar no Twitter após imagens de um funcionário sendo atingido duas vezes por uma barra de ferro se espalharem pelas redes.

O primeiro vídeo viral mostra Luiz Niegesk, 74, e seu genro André Luiz, 20, que trabalham juntos na oficina. No registro feito pela câmera de segurança, André assobia e se prepara para fechar a porta do estabelecimento ao fim do expediente. Mas, ao encaixar mal uma barra de ferro, deixa o objeto acertar o pé de seu sogro. Quando seu Luiz se agacha para ver o machucado, acaba levando outra pancada na cabeça.

O vídeo teve mais de 7 milhões de visualizações apenas em um perfil do Twitter.

No novo vídeo, que foi registrado em novembro do ano passado e circulou nesta quinta (12) pelo Twitter, um dos mecânicos da oficina tenta usar um banquinho para subir em uma mesa, enquanto conversa com um cliente. Na hora da subida, porém, o banco vira e o homem se espatifa no chão.

Uma publicação com o vídeo no Twitter recebeu mais de 16 mil curtidas e 6 mil retuítes. "Ouvi dizer que os ortopedistas da cidade gostam desse lugar", ironizou um internauta nos comentários. "Oficina do diabo", escreveu o humorista Marcelo Adnet. Outras pessoas compararam os funcionários ao quarteto cômico do programa "Os Trapalhões".

O primeiro vídeo viral não aumentou o volume de vendas, embora tenha trazido alguns olhares curiosos para a oficina. "Mas a gente acredita que daqui para frente isso possa nos ajudar de alguma forma", afirma André Luiz, 20, vendedor da empresa.

Ele diz que os acidentes são rotina na garagem, e que as trapalhadas acontecem principalmente com seu sogro, Luiz Niegesk, 74, auxiliar de mecânico.

"O filho dele já derrubou um balde de tinta nele, já caiu três vezes do telhado, já ficou pendurado no dry-wall, um mecânico já acertou a canela dele com um martelo. Esse tipo de aventura na nossa oficina não é incomum", conta André.

Eles tratam os infortúnios com humor. Seu Luiz brinca que o acidente com a barra, que aconteceu no último domingo (9), foi proposital, porque André estaria de olho em sua herança: um Volkswagen Santana 2001 enguiçado e R$ 25 mil em dívidas. Depois, defende o genro. "Foi mesmo um acidente. O meu relacionamento com ele é de pai e filho. Amo esse rapaz, ele tem uma ótima índole", diz.