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'Tá ok' vira 'tá joia' nas redes com caso envolvendo Bolsonaro, Michelle e peças sauditas

Internautas tecem críticas e fazem memes; bolsonaristas chamam episódio de 'cortina de fumaça'

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São Paulo

Após a revelação de que o governo Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente ao Brasil artigos de luxo avaliados em cerca de R$ 16,5 milhões, que seriam um presente do governo da Arábia Saudita para Michelle Bolsonaro (PL), os nomes da ex-primeira-dama e do ex-presidente, bem como "Receita Federal", ficaram entre os assuntos mais comentados nas redes sociais ao longo do fim de semana.

No Instagram, o uso conjunto dos termos "joias" e "Michelle" chegaram a 720 mil citações neste sábado (4). No Facebook, foram mais de 300 mil interações a respeito do caso.

O nome de Michelle, atualmente presidente do PL Mulher, já soma mais de 17 mil menções no Twitter, e o apelido pejorativo "Micheque", adotado por opositores em referência ao caso Queiroz, ultrapassa 5 mil menções e está entre os assuntos políticos mais populares da rede de Elon Musk no Brasil.

A ex-primeira dama utilizou sua conta no Instagram para negar que seja dona das joias apreendidas na alfândega do aeroporto de Guarulhos na mochila de um militar, à época assessor do então ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia).

Ela também usou a mesma publicação para ironizar o caso e criticar a imprensa: "Quer dizer que 'eu tenho tudo isso' e não estava sabendo? Meu Deus! Vocês vão longe mesmo hein?! Estou rindo da falta de cabimento dessa impressa [sic] vexatória."

A Receita Federal afirma que o antigo governo não seguiu o rito para incorporar as joias ao patrimônio da União, trâmite necessário para entrada de presentes trazidos do exterior. O órgão soma 34 mil menções no Twitter até o fim da tarde desta segunda (6).

Entre críticas, surpresa e teorias geradas pelo "caso das joias árabes" há, é claro, memes.

Na esteira de Michelle, bolsonaristas reagiram à revelação do caso criticando a imprensa e chamando o caso de "cortina de fumaça".

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