#Hashtag

Mídias sociais e a vida em rede

#Hashtag - Interação
Interação

'Foi mal, tava doidão': redes reagem a depoimento de Bolsonaro à PF

Linha de defesa do ex-presidente foi ironizada; termos 'Zolpidem', 'capitão do golpe' e 'polícia federal' são os mais comentados

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O teor do depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (26) está repercutindo nas redes sociais. Segundo os advogados de defesa do ex-mandatário, ele disse ter se enganado ao publicar vídeo exaltando atos golpistas após os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro, em Brasília.

A argumentação é que ele estaria sob efeito de remédios, por ter sido internado. Segundo o advogado Paulo Cunha Bueno, o ex-presidente havia sido submetido a um tratamento com morfina.

Após entrevista ao fim do depoimento, internautas reagiram com indignação e piadas, incrédulos pela linha de defesa tentar se sustentar pelo argumento "foi mal, tava doidão" (que tornou-se um assunto do momento). No Twitter, a repercussão também pode ser acompanhada pelas hashtags "Polícia Federal" e "Capitão do Golpe".

"O cara passou a eleição inteira divulgando notícias falsas e basicamente agora mandou um: ‘foi mal, tava doidão’", diz tuíte. "Estava sob efeito durante todo o mandato?", ironizou um perfil.

"Zolpidem", um medicamento indicado para a insônia, também ficou entre os assuntos do momento, apesar de não ter sido citado pela defesa. Relatos de jovens que sofrem de efeitos colaterais pelo uso do remédio se espalham pelas redes sociais, e publicações no Twitter associam publicação do ex-presidente a ele.

Uma postagem no Twitter diz que, caso a justificativa "envolvendo o Zolpidem funcione, haverá uma corrida de bolsonarista para psiquiatra para pegar atestado médico". Em trocadilho com o nome do fármaco e do ex-presidente, um perfil chama Bolsonaro de Zolpinaro.

"Mais um efeito colateral do Zolpidem: incitar um golpe de Estado."

Meteu essa.

Já na hashtag "capitão do golpe", as publicações questionam se o ex-presidente também estava sob efeito de remédios em outros momentos que fez insinuações golpistas.

"Sem anistia".

"Só por isso?"

Coincidências?

A reunião com embaixadores em que Bolsonaro atacou as urnas eletrônicas também foi lembrada.

"Em três atos".

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.