O meme protagonizado pela ex-deputada federal Joice Hasselmann —"Toc, toc, toc, quem é? É a Polícia Federal" —foi alçado aos assuntos mais comentados no Twitter na manhã desta quarta-feira (3), após a Polícia Federal cumprir mandado de busca e apreensão em endereço do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e mandado de prisão contra os ex-assessores Mauro Cid e Max Guilherme.
O caso domina os trending topics e está espalhado por diversas hashtags. Os termos "Jair Bolsonaro", "BOLSONARO PRESO AMANHÃ", "Polícia Federal", "TOC TOC TOC" e "TRÊS BATIDINHAS NA PORTA" estão entre os assuntos mais comentados no Twitter nesta manhã, bem como "Ministério da Saúde', "Xandão", "Covid-19" e "Zé Gotinha', entre outras.
Também são alvos de mandado de prisão Sergio Cordeiro, segurança de Bolsonaro, Luis Marcos dos Reis, ex-ajudante de ordens, Ailton Moraes Barros, candidato a deputado estadual pelo PL-RJ em 2022, e João Carlos de Sousa Brecha, secretário em Duque de Caxias (RJ). Brecha também foi preso.
O ex-presidente é alvo no âmbito de uma investigação por suposta "associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde."
Explica a repórter da Folha, Marianna Holanda:
Durante o andamento dos mandados, o presidente Lula (PT) fez um tuíte saudando seus seguidores: "Bom dia e boa quarta-feira!".
A publicação lembrou os internautas do clássico "Grande Dia!" de Jair Bolsonaro em 24 de janeiro de 2019, quando o então deputado Jean Wyllys renunciou ao mandato e saiu do Brasil, após sofrer ameaças e perseguições.
A primeira-dama Janja também fez uma publicação de "bom diaaaaaaa".
Um clássico reeditado.
"Bom dia, PF".
Três batidinhas na porta.
A hora e a vez de José Gota.
Apoiadores do ex-presidente saíram às redes alegando supostas prisões políticas. Em publicações, perfis reforçam discurso contra processo eleitoral e contra o ministro Alexandre de Moraes.
Mauro Cid é considerado uma espécie de braço direito de Bolsonaro, relação que o levou a entrar na mira da PF. O ex-assessor também é investigado no inquérito das milícias digitais por transações suspeitas em favor de Bolsonaro, além de ser associado a momentos em que o ex-presidente se posicionou de forma negacionista à Covid, a vacina e contestou o sistema eleitoral.
Homens de confiança.
"Ainda bem que eu não sou você".
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