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Campanha viraliza ao mostrar como 'suposições negativas' afetam pessoas com síndrome de Down

Produzida pela ONG italiana CoorDown, peça já acumula milhares de curtidas nas redes sociais

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Luisa Ikemoto
São Paulo

Uma campanha lançada nesta quinta-feira (15) viralizou ao questionar os efeitos negativos do tratamento limitante com pessoas com síndrome de Down. No TikTok, Instagram e YouTube, o vídeo já acumula mais de 1 milhão de curtidas e está sendo replicado em diversos perfis.

A Small, agência criativa que trabalhou por trás da peça, explica a iniciativa na postagem: "Nossas suposições negativas sobre pessoas com síndrome de Down podem nos levar a tratá-las de uma forma que nossas crenças se transformem em realidade. Na sociologia, isso se chama profecia autorrealizável. Por que não mudamos nossas suposições? Se nós tivermos suposições positivas sobre pessoas com síndrome de Down, nós vamos dar mais oportunidades para elas nas escolas, no mercado de trabalho, nos relacionamentos e outras atividades. E talvez essas crenças positivas se transformem em realidade".

Essa premissa é trabalhada no vídeo, que mostra a diferença entre as duas formas de tratamento. No início da gravação, uma mulher com síndrome de Down apresenta os fatos: "Você pressupõe que eu não posso beber uma margarita, você não me serve uma margarita, então eu não tomo uma margarita".

Já na segunda parte, a campanha mostra o que ocorreria quando o tratamento é oposto: "Presuma que eu posso beber uma margarita, daí você me serve uma margarita, e eu tomo uma margarita".

Uma aluna de boxe com síndrome de down se prepara para dar um soco em um saco de pancadas enquanto o professor a incentiva.
Campanha viralizou ao mostrar as consequências de "suposições negativas" no tratamento com pessoas com síndrome de Down - Youtube

Esse é apenas um dos vários exemplos que o vídeo traz para mostrar como o tratamento limitante pode afetar pessoas com síndrome de Down na escola, nos relacionamentos, nos esportes e no mercado de trabalho.

Com o título "Presuma que eu posso, então talvez eu farei", a peça é produzida pela organização italiana não lucrativa CoorDown, e estrelada por Madison Tevlin, atriz e radialista canadense que recentemente estrelou o filme "Campeões", além de ter atuado em séries e ter um talkshow na rede CBC, no Canadá.

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