O governo federal vai importar até 1 milhão de toneladas de arroz para tentar conter a escassez e a alta do preço do produto causadas pela calamidade climática do Rio Grande do Sul.
A medida provisória tem dividido opiniões. Na manhã desta quinta-feira (6), o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) suspendeu liminar do juiz federal Bruno Risch, da 4ª Vara Federal de Porto Alegre (RS), que tinha barrado leilão para a compra de arroz importado.
Nas redes sociais, pipocaram mentiras de que o arroz a ser importado será chinês, feito de plástico e de baixa qualidade. O arroz importado ganhou apelidos de "Tio Lula", entre apoiadores, e "Tio Ladrão", entre opositores. Ambas alcunhas fazem alusão à marca gaúcha "Tio João".
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já divulgou, entre os detalhes do edital, o rótulo que deverá estar nas embalagens de arroz importado adquirido com recursos da União neste ano. Segundo as regras, o texto deixa explícito que o produto foi comprado pelo governo federal, devendo carregar a marca da atual gestão. O preço máximo para o pacote de 5 quilos será de R$ 20.
Opositores do governo criticam a medida e incentivam o consumo de produtos nacionais.
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