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Jogadora de futebol dos EUA é criticada após compartilhar vídeo homofóbico no TikTok

Korbin Albert republicou vídeo de um jovem dizendo que ser gay e trans é errado; a meio-campista pediu desculpas após repercussão

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São Paulo

Nem mesmo o golaço de Korbin Albert, 20, que garantiu a vitória dos EUA sobre a Austrália no último jogo da fase de grupos dos Jogos de Paris-2024 fez a paz reinar entre ela e a torcida norte-americana. A meio-campista tem sofrido desde março uma enxurrada de críticas nas redes sociais e vaias em campo após ter compartilhado um vídeo considerado homofóbico e transfóbico no TikTok.

Korbin Albert fez o segundo gol dos EUA sobre a Austrália na última rodada do grupo B
Korbin Albert fez o segundo gol dos EUA sobre a Austrália na última rodada do grupo B - PASCAL GUYOT/AFP

Naquele mês, a jogadora que também atua pelo Paris Saint-Germain republicou em sua conta no TikTok um vídeo de um jovem discursando em uma igreja cristã sobre como lutou contra sua homossexualidade e interrompeu seu processo de transição de gênero por ser algo "errado".

Após a repercussão, ainda em março, Albert pediu desculpas nos stories do seu perfil no Instagram: "Estou realmente desapontada comigo mesma e sinto muito pela dor que causei às minhas companheiras de equipe, jogadoras, fãs, amigos e qualquer pessoa que tenha se ofendido".

"Eu realmente acredito que todos devem se sentir seguros e respeitados em todos os lugares. Sei que minhas ações não corresponderam a isso e por isso peço sinceras desculpas. É uma honra e um privilégio jogar este esporte e prometo melhorar", escreveu.

Korbin Albert publicou um texto de desculpas nos stories do seu perfil no Instagram após vídeo homofóbico
Korbin Albert publicou um texto de desculpas nos stories do seu perfil no Instagram após vídeo homofóbico - Valery HACHE/AFP

Apesar disso, os fãs da considerada maior seleção feminina da história não têm a poupado de críticas. Na publicação que oficializou sua convocação para as Olimpíadas, torcedores lembraram do episódio e comentaram dizendo que ela não deveria representar os EUA.

"Então a homofobia e o preconceito contra a comunidade LGBTQ são aceitáveis agora? E se as expressões preconceituosas fossem baseadas em raça ou origem nacional? Também não seria um problema? Ou só é aceitável quando se trata de homofobia ou transfobia?", questionou um seguidor.

Após ter ajudado a levar a seleção dos EUA às quartas de final como líder do grupo B, a conta oficial do time de futebol feminino americano publicou um vídeo em que ela explica como marcou o belo gol. Os comentários, no entanto, preferiram relembrar a polêmica em que ela está envolvida.

"Ela precisa falar sobre o que deveria fazer para compreender e respeitar melhor as outras pessoas", disse uma seguidora. "Espero que ela também esteja se concentrando em aprender a se tornar um ser humano melhor", escreveu outra.

A relação turbulenta com a torcida ficou exposta na última quarta-feira (31). Nas redes sociais, alguns internautas comemoraram quando ela saiu do banco de reservas e sua colega de seleção, Emily Fox, não a cumprimentou na lateral.

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