Marcelo Katsuki

Comes e Bebes

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O Brazeiro completa 53 anos vendendo 16 mil galetos por mês

Casa fez fama com seus assados, ambiente familiar e serviço amigo

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As técnicas para assar o galeto foram aperfeiçoadas, mas o tempero, segredo do sucesso da receita, segue intacto. Criado por Salvador Mangini e sua esposa Rosa, a receita do molho onde os galetos do restaurante O Braseiro são marinados segue um segredo guardado até hoje pela 3ª geração da família, que administra o negócio. Não é um tempero extravagante, mas preciso, que valoriza o sabor da carne sem sobrepujá-la --o que talvez explique o seu sucesso. E os números impressionam: a casa, que tem uma filial no Morumbi, chega a vender 16 mil unidades por mês.

O restaurante tem um clima nostálgico. Na entrada, um longo corredor separa a extensa churrasqueira do balcão do bar, onde se nota uma decoração marcada por fotos, garrafas esculturas de galos. No salão, garçons com trajes alinhados desfilam com suas bandejas por entre mesas com toalhas de estampa xadrez.

Valdeci, chefe de salão, recebe a todos com simpatia e conta com orgulho que trabalha na casa há 42 anos e que nunca faltou, "tirando os dois dias em que estive afastado por sintomas da Covid", revela. Além dele, Rufino, o gerente geral trabalha na casa há 45 anos. "Temos um público fiel que frequenta a casa há décadas: servimos os casais, depois os filhos e até os netos", conta orgulhoso.

O galeto é o carro-chefe da casa e custa R$ 38 (meia porção) e R$ 62 (inteiro). Chega destrinchado, exalando o aroma da brasa e vai muito bem na companhia das polentas fritas (R$ 33) e da maionese de legumes (R$ 33). A ave aparece também em um sanduíche, o Frango Crocante (R$ 28), que traz uma sobrecoxa pré-assada, empanada e frita. E os assados também fazem bonito, caso da picanha (R$ 110 / 500 g) que vem acompanhada de farofa e cebolete e chega macia e suculenta, no ponto perfeito. Quem não come carne pode se deliciar com os legumes na brasa (R$ 45): abobrinha, brócolis, abóbora e outros legumes frescos assados.

O clássico pudim (R$ 14) pode encerrar a refeição com louvor, mas os fãs de churros não dispensam a cestinha (R$ 28) que traz a massa frita recheada com uma dose generosa de doce de leite e sorvete. Tem ainda o creme de papaia (R$ 24) para os saudosistas.

O cardápio tem uma enxuta mas eficiente carta de coquetéis com drinques como Negroni, Moscow Mule, Boulevardier e Bloody Mary por R$ 32 cada. As caipirinhas aparecem em quatro sabores mas com uma grande variedade de destilados, com preços de R$ 28 a R$ 40.

Para quem curte clássicos, o restaurante é um destino certeiro. Mesa farta, assados suculentos, comida afetiva e um serviço que faz a gente querer voltar. Para se sentir em casa.

O Brazeiro - mapinha aqui
Rua Luís Gois, 843, Vila Mariana, São Paulo - Tel.: (11) 2275-7139

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