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Música em Letras - Carlos Bozzo Junior
Carlos Bozzo Junior

Violonista João Camarero lança álbum 'Gentil Assombro' em São Paulo

Terceiro disco solo do violonista traz duas peças inéditas de Paulinho da Viola

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Acontece nesta quinta-feira (25), às 20h, no Teatro B32, em São Paulo, o show de lançamento do álbum "Gentil Assombro", do violonista João Camarero.

Recém-lançado em todas as plataformas de streaming, "Gentil Assombro" conta com dez faixas, entre elas duas inéditas do lord Paulinho da Viola: "Um Choro Breve" e "Homenagem a Armando Neves". No repertório do show, além das dez faixas do novo álbum, outras de seus discos anteriores, como "Vento Brando", "Tocata em Ritmo de Samba", "Choro da Brasiliana" e "Camará" estão garantidas.

Em foto colorida, o violonista João Camarero posa para a câmera
O violonista João Camarero - Gil Inoue/Divulgação

Leia, a seguir, a entrevista que o músico João Camarero Duarte, 32, concedeu a este repórter.

Como ribeirão-pretense qual sua relação com sua cidade natal?

Não tenho uma relação de proximidade com minha cidade natal. Tenho alguns parentes que moram lá, mas não costumo frequentar a cidade. Ocasionalmente vou a trabalho; existe um movimento muito bacana em torno do choro acontecendo por lá.

E com Avaré? Com quantos anos você foi para lá?

Fui para Avaré com aproximadamente 5 anos de idade.

Você foi para o Rio de Janeiro com quantos anos?

Comecei a ir para o Rio com 19 anos, e me mudei efetivamente com 20.

Qual sua relação com o Rio de Janeiro?

É uma relação de amor pela cidade e principalmente pelos amigos que fiz. Acabo indo muito para o Rio, pois trabalho com muita gente que está por lá. Confesso que os últimos anos que morei (saí em 2020) foram um pouco mais tristes, a cidade passa por um momento difícil. Peguei uma fase muito bacana lá de 2011 até aproximadamente 2018. Depois muitos de meus colegas -a maioria também vinda de fora da cidade- começaram a ir embora.

Quais são as profissões de seus pais?

Meu pai é engenheiro agrônomo e minha mãe é empresária.

Quantos músicos há em sua família?

Profissionais, nenhum. Todo mundo é muito musical, mas ninguém tem a música como profissão. Meu irmão toca guitarra e bateria.

Qual é a sua primeira lembrança relacionada à música?

É mais a lembrança de uma sensação, de um ambiente, do que propriamente de um fato específico. Lembro, por exemplo, de sentar com meu pai para ouvir música; lembro de ficar atônito em meio a uma roda de violão; lembro do cheiro do piano da casa da minha tia-avó Lenita, que foi a primeira pessoa que percebeu minha inclinação musical.

Qual foi o seu primeiro instrumento musical?

Foi um pianinho elétrico que a vó Lenita me deu.

Quando e como o violão de sete cordas entrou em sua vida?

No ano de 2006, após ouvir o Dino 7 Cordas.

O que você ouvia, tocava (instrumento) e estudava (repertório, métodos) quando criança, aos 8 anos, em Avaré?

Com 8 anos eu ouvia basicamente o que meus pais escutavam: bastante música brasileira: Milton, Gil, Jobim. Meu pai também gostava de música clássica, especialmente Mozart. Eu nessa idade comecei a estudar piano.

Quem era seu professor(a)?

Minha professora de piano, aos 8 anos, foi Lucila Novaes.

Qual a maior lição que aprendeu nessa ocasião?

Acho que foi o prazer de tocar em conjunto.

O que você ouvia, tocava (instrumento) e estudava (repertório, métodos) quando adolescente, em Avaré?

Dos 12 aos 14 eu toquei bateria numa banda de rock. Meu irmão mais velho tinha uma banda, e meu sonho era tocar na banda dele. Mas a banda já tinha um baterista da turma dos mais velhos e claro que fiquei de fora; aí montei a minha própria com amigos. Depois disso, com 15 anos aproximadamente, eu fui para o violão, aí com um repertório já totalmente voltado para a música brasileira. Foi quando mergulhei de cabeça no universo do choro.

Quem era seu professor(a) naquela ocasião? Você era autodidata?

Meus dois primeiros professores foram Daniel Pereira e Teixeira de Abreu. Acho um pouco injusto me considerar autodidata, sendo que sempre tive muito auxílio de outros mestres, porém eu sempre estudei muito sozinho e continuo estudando por minha conta sozinho até hoje, apesar de ocasionalmente fazer aulas ou consultar alguns professores.

Qual a maior lição que aprendeu nessa ocasião?

A importância do estudo e da dedicação.

Com quantos anos você entrou no Conservatório de Tatuí?

Com 17 anos.

Saiu do conservatório com qual título e depois de quantos anos?

Saí após um ano e sem nenhum título.

Qual a maior lição que teve no conservatório e vinda de que mestre?

Dentre as maiores lições que tive no conservatório, acho que a maior delas veio da convivência com pessoas de diferentes universos musicais, o que me possibilitou um afunilamento mais preciso que me encaminhou para onde eu queria ir.

Por que você saiu de Avaré e foi para o Rio de Janeiro?

Fui pro Rio atrás das pessoas que eram-e são-minhas referências. Mas antes de ir para o Rio, fiquei este um ano em Tatuí, depois fiquei dois anos em São Paulo, sendo que no segundo ano comecei a viajar esporadicamente para o Rio, até efetivamente me mudar para lá em 2011.

Com quantos anos você entrou na Escola Portátil de Música do Rio de Janeiro?

Com 20 anos.

Saiu da Escola Portátil de Música do Rio de Janeiro com qual título e depois de quantos anos?

A Escola Portátil é uma escola com cursos livres. E o tempo que fiquei se confunde com o tempo que também trabalhei lá, que atravessa de 2012 até 2018.

Qual a maior lição que teve na Escola Portátil de Música do Rio de Janeiro e vinda de que mestre?

Tive muitas lições com grandes mestres lá. O que primeiro me vem à mente é João Lyra, que foi quem insistiu para que eu desenvolvesse um trabalho como solista. Até então me dedicava quase que exclusivamente ao acompanhamento. Lyra, além de me orientar nesse sentido, foi uma pessoa que abriu muito minha cabeça musicalmente.

Como foi ser professor e monitor da Escola Portátil de Música do Rio de Janeiro?

Já não sou mais professor nem monitor da EPM, mas foi uma experiência fundamental na minha formação, não só pela convivência com pessoas que são referências em suas áreas, mas também por muito aprendizado de vida. Eu cuidava, como monitor, de alguns horários da roda de choro que acontecia ao longo da manhã, enquanto os alunos estavam com tempo livre entre suas aulas. Como professor, dei algumas aulas de violão, mas logo fui para a aula de canto da grande Amelia Rabello, como acompanhador dos alunos. Foi uma experiência basal para mim, pois lá se trabalha um repertório muito sofisticado. Tinha que ir mudando de tom, ir arrumando tudo na hora ali com os alunos. Foi um período riquíssimo de desenvolvimento musical também por ouvir as orientações de Amelia para seus alunos.

Onde você morou quando chegou no Rio de Janeiro, foi em Vila Isabel, na zona norte?

Sim. Porém o lugar exato onde morava antigamente se chamava Aldeia Campista. É uma ‘meiuca’ entre Tijuca, Vila Isabel, Andaraí e Maracanã. Bairro onde morou Aldir Blanc, Donga, Déo Rian, entre outros grandes mestres.

Como foi sua adaptação?

Foi ótima. Eu vivia música 24 horas por dia.

Em que lugares morou no Rio de Janeiro, além de Vila Isabel?

Morei primeiro na Tijuca, depois alguns meses na casa de dois amigos em Botafogo.

Onde você mora atualmente e há quanto tempo?

Moro em São Paulo há aproximadamente dois anos e pouco.

Quem eram as pessoas/grupos/rodas que você ouviu tocar logo que mudou para o Rio?

Comecei a frequentar rodas de choro maravilhosas que aconteciam na casa de um amigo querido e grande flautista chamado Leonardo Miranda. Lá conheci muita gente boa do choro, tanto da velha quanto da nova geração. Eram encontros que duravam muitas horas desfiando um repertório de coisas que não se ouvia a não ser ali.

Qual era o repertório das rodas que você frequentava e onde elas ficavam?

Além dessas rodas de choro no Leo Miranda, havia também uma que me marcou muito: a do Samba da Ouvidor. Era um repertório basicamente de sambas de terreiro oriundos das escolas de samba cariocas. No começo, eu tomava uma surra! Não conhecia nada e ia aprendendo com os companheiros das rodas.

Geralmente as rodas abarcavam quantos instrumentos e quais eram eles?

As rodas de choro geralmente eram compostas por violão de seis e sete cordas, cavaquinho, pandeiro e os solistas: geralmente flauta e bandolim, mas também clarinete, trompete e acordeom. As rodas de samba já contavam com vários instrumentos de percussão (tamborim, cuíca, surdo, reco-reco, ganzá, repique de anel) e nem sempre havia um solista.

Teve dificuldade para se inserir nas rodas de choro? Quais?

Apenas a do repertório, que fui aprendendo aos poucos. Mas a turma é sempre receptiva e abraça quem está chegando com curiosidade e interesse.

Você se realiza mais em qual função, professor, monitor, compositor, arranjador, instrumentista, acompanhando outros artistas ou sendo diretor musical?

Felizmente, me realizo em todas. Gosto muito de tocar em duo com algum solista ou cantor(a), pois consigo abarcar o arranjo, a criação musical, posso tocar de maneira livre, experimentando e também usando ferramentas técnicas que competem tanto ao solo quanto ao acompanhamento.

Como solista, você foi vencedor do Prêmio MIMO Instrumental 2015 e do Concurso Novas – 3. O que isso mudou em sua vida?

Me abriu portas e principalmente me deu muita confiança para seguir no caminho que escolhi.

Você já realizou concertos em importantes salas por diversos países como EUA, Japão, Coreia do Sul, França, Alemanha, Itália, Holanda, Inglaterra, Bélgica e Áustria. Qual desses países foi o melhor para se apresentar e por quê?

Todos têm sua peculiaridade. Gosto muito de tocar na Alemanha, mas acho que a melhor experiência foi na Coreia do Sul. Era uma sala recém-inaugurada de aproximadamente 400 lugares, e com uma das acústicas mais impressionantes que já toquei. Foi totalmente sem amplificação e era possível ouvir tudo, com absoluta clareza, em todos os cantos da sala. Isso aconteceu dentro de uma programação de um festival internacional de violão, que contou com recitais de músicos extraordinários, como a do meu ídolo Fabio Zanon.

Como acompanhador, você já tocou com Altamiro Carrilho, Maria Bethânia, Francis Hime, Mônica Salmaso, Leny Andrade, Yamandu Costa e Dori Caymmi, entre outros grandes artistas. Com quem você mais se identificou dividindo o palco e por quê?

Cada troca é única, mas tocar com Bethânia-especialmente nos momentos em que somos só eu e ela- é algo inexplicável. Ela tem um domínio absoluto da cena, da palavra, e algo que me espanta sempre é sua relação com os silêncios na música. É sempre uma verdadeira aula estar ao lado dela.

Como compositor, você tem parcerias com Paulo César Pinheiro, Moacyr Luz e Cristovão Bastos, entre outros artistas. Com quem você mais se identificou compondo?

Aqui também com cada um é um caso diferente. Naturalmente me identifico com todos, mas tenho uma conexão muito especial com o maestro Cristovão Bastos. Tenho enorme carinho e respeito por Paulinho Pinheiro, que é meu parceiro com a maior quantidade de músicas juntos. Paulinho é uma inspiração e uma fonte de força muito grande. Ele nos conduz a criar de uma maneira inexplicável. Moacyr é um compositor especial e uma figura central para o samba. Também tenho parcerias com Roberto Didio, um craque absoluto, além de amigo muito querido; compartilhamos muitas coisas em comum para além da música e acho que isso torna nossa parceria muito especial.

O que é ser compositor no Brasil?

É ter a responsabilidade de imaginar, criar caminhos, de expressar e amplificar discursos e vozes.

O que é ser arranjador no Brasil?

É ter a oportunidade de trabalhar com artistas de diferentes estilos que compõem o cenário tão diverso da música brasileira.

O que é ser músico instrumentista no Brasil?

É viver a serviço da música, apesar desse setor ser absolutamente desvalorizado e precarizado fora do mainstream.

O que é acompanhar outros artistas no Brasil?

É ter a possibilidade de troca e aprendizado, com muitas fontes diferentes.

O que é ser diretor musical no Brasil?

É coordenar, junto a um artista, um corpo de músicos para criar uma identidade sonora desejada.

O que é música?

É o que nos torna humanos; o fio comum entre todos os seres humanos; possibilidade de elaboração, comemoração, rememoração. Posso citar como um dos inúmeros papéis da música perante a sociedade, para um momento como esse que estamos vivendo, um trecho de Brecht do livro "Estudos sobre Teatro": "A envergadura humana de um indivíduo é revelada pelo objeto do seu luto e pelo modo como faz luto. Elevar o luto a um nível superior, torná-lo um fator de fomento da sociedade são tarefas que competem à arte."

O que é o choro e quais foram as mudanças mais significativas que ocorreram neste gênero musical desde sua origem?

Choro é o primeiro gênero de música urbana do Brasil, nascido no Rio de Janeiro, na segunda metade do século 19: um amálgama entre música europeia, indígena e principalmente africana. O choro está em constante movimento, sempre evoluindo e incorporando elementos novos. As mudanças vão desde a parte harmônicas até o comportamento do músico. Atualmente, características diferentes são mais valorizadas do que há alguns anos, como por exemplo a capacidade de criação instantânea-o improviso- de maneira mais livre dentro da forma musical.

Complete: quem qualifica o choro como música de gente velha deveria ouvir…

Quem qualifica o choro como música de gente velha deveria ouvir de novo e prestar atenção no que vem acontecendo nos últimos anos em torno deste universo.

Defina seu primeiro disco, "João Camarero" (2016), e cite uma das músicas descrevendo-a musicalmente e apontando, de maneira didática, no que o ouvinte deve prestar atenção.

É um disco de chegada, que foi gravado em 2014, logo que comecei a me dedicar ao violão solo. Destacaria minha única composição do disco, a última faixa intitulada "Impressões sobre uma despedida". Compus essa música vivendo um luto muito difícil e tentei descrever a cena que me marcou profundamente que foi a mãe velando seu filho. O tema da primeira parte se desenvolve com uma melodia triste e enigmática: o mistério da morte. A segunda parte descreve a necessidade de continuar a vida, com um tema um pouco mais esperançoso.

Defina seu segundo disco, "Vento Brando" (2019), e cite uma das músicas descrevendo-a musicalmente e apontando, de maneira didática, no que o ouvinte deve prestar atenção.

"Vento Brando" vem num momento bem diferente do primeiro. Mudei bastante minha busca pela sonoridade, partindo desde a técnica-a maneira de tocar- até o instrumento em si, com um tipo de construção diferente da que eu usava. Destaco uma composição minha em parceria com Cristovão Bastos, que dá nome ao álbum. Além da melodia principal da primeira parte ser bastante lírica, gosto muito das vozes internas-contracantos- que aparecem ao longo do trecho. A segunda parte tem um aspecto mais melancólico, e eu chamaria atenção para a modulação que acontece no meio e que incita um ar de esperança.

Defina seu disco mais recente, "Gentil Assombro" (2022), e cite três músicas descrevendo-as musicalmente e apontando, de maneira didática, no que o ouvinte deve prestar atenção.

"Dança Brasileira", de Radamés Gnattali, é uma peça desafiadora tecnicamente e, mais que isso, o desafio é manter o sabor do "balanço" que ela oferece sem torná-la burocrática. Chamo a atenção para as acentuações das partes mais rápidas e para o lirismo da parte mais lenta. "Homenagem ao Armando Neves" é um choro maravilhoso composto por Paulinho da Viola. Tem uma atmosfera muito própria, gosto muito dos caminhos harmônicos escolhidos por Paulinho, especialmente na resolução do tema da segunda parte. "Articulado", que Sergio Assad me dedicou, é um dos maiores desafios técnicos que já encarei. A música é riquíssima em detalhes, sempre tem muita coisa acontecendo, e é difícil manter todas as vozes equilibradas e soando ao mesmo tempo. Além da riqueza rítmica, chamo a atenção parao tema melódico insistente que percorre a peça toda, sempre variando.

Qual dessas três músicas mais o representa? Em qual dessas músicas as pessoas poderão identificar melhor a sua alma musical? Seria "Articulado", de Sérgio Assad, composta para você?

Acredito que o álbum todo me represente, acho difícil escolher uma só. Por isso ainda insisto neste formato de álbum com começo, meio e fim, apesar de vivermos a era das playlists e dos shuffles.

O que as pessoas devem ter em mente quando forem escutar "Gentil Assombro"?

Talvez ouvir sem nada em mente e deixar que a música o leve para aonde a sua mente quiser.

Você é integrante do Conjunto Época de Ouro e do Regional Imperial. Qual a maior diferença, em termos de sonoridade, entre eles?

O Conjunto Época de Ouro tem uma estética que é preservada desde sua fundação: sempre um som com uma certa pressão, um trabalho de violões conversando, um tipo de condução de pandeiro e cavaquinho bem característicos. O Regional Imperial, apesar de no começo termos ficado muito em cima das nossas referências (como o Regional do Canhoto e o próprio Época de Ouro), atualmente, quando tocamos, procuramos imprimir nossa identidade sem pisar muito longe da tradição. É também um terreno onde podemos experimentar e tentar expandir um pouco as fronteiras dentro dessa sonoridade mais tradicional.

O que você pensa quando dizem que você é o sucessor de Raphael Rabello?

Penso que Raphael é um ídolo, um gênio absoluto, e que eu não toco, e nem vou tocar, metade do que esse cara tocou. Claro que me sinto lisonjeado, mas para mim ele é um farol, uma estrela-guia ao lado de outras grandes referências. Me apontar como sucessor é de uma responsabilidade tremenda que eu não estou à altura.

Em termos de sonoridade em que vocês se diferem?

Acho que Raphael tinha uma sonoridade um pouco mais "áspera", mais ligada ao violão popular brasileiro e ao flamenco. Eu busco um som um pouco mais doce, mais redondo, que está mais atrelado ao violão clássico.

O que e com quem você tem gravado atualmente?

Tenho gravado participações em alguns discos, como um em homenagem a Herminio Bello de Carvalho, onde acompanhei Bethânia em voz e violão; gravei também no disco de Olivia Hime, com Francis ao piano. Recentemente gravei um álbum em duo com Celso Sim, um grande cantor e ator, uma homenagem a Elizete Cardoso. Gravei participações também no disco de José Miguel Wisnik, e uma das faixas junto da grande Mônica Salmaso.

SHOW LANÇAMENTO DO CD ‘GENTIL ASSOMBRO’

ARTISTA João Camareo

QUANDO Quinta-feira (25), às 20h

ONDE Teatro B32, av. Brigadeiro Faria Lima, 3732, Itaim Bibi, São Paulo, tel. (11) 3058-9100

QUANTO De R$ 40 a R$ 80

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