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Música em Letras - Carlos Bozzo Junior
Carlos Bozzo Junior

Violonista Marcelo Menezes lança álbum nas plataformas digitais

Trabalho comemora 30 anos de atividade do artista

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O violonista, cantor e compositor Marcelo Menezes, 56 -conhecido nas melhores rodas de samba como Macarrão-, lança nesta sexta-feira (5), nas plataformas digitais, o álbum "Marcelo Menezes".

Recentemente lançado em CD para comemorar os 30 anos de atividade do músico, o disco, com 14 faixas, traz canções muito bem escritas e arranjadas. Entre elas, "É Xote Mariana!", em parceria com Roberto Didio e participação especial de Geraldo Azevedo; "Cidade Vencida", de Menezes com Delcio Carvalho e participação especial da cantora Áurea Martins; "Na Cintura Dela", com Paulo César Pinheiro e participação especial do cantor Zé Renato; "Que Tempo É Esse", em parceria com Eduardo Gudin; "Samba do Largo", com Nei Lopes; "Essa Dor", com Jorge Simas; "Dia da Virada", com Gisa Nogueira; "Boas Lembranças", com Ivor Lancellotti; "Cumplicidade", com Tereza Cristina; "Há um Leme", com Ana de Hollanda e "Avesso do Avesso", com Mario Lago Filho.

Em foto colorida, a capa do álbum 'Marcelo Menezes' traz o autor aparece com o violão no colo
Capa do álbum 'Marcelo Menezes' - Carlos Bozzo Junior/Folhapress

Menezes, que tocava no grupo Dobrando a Esquina e atacava, nos anos 1990, no bar Bip-Bip, em Copacabana, do Alfredinho (1944-2019) -proprietário que deixava a chave do estabelecimento para fecharem as portas por ele-, acumula experiência capaz de abrir qualquer porta, quando o assunto é música, competência e simpatia.

Foi nesse bar que Menezes tocando conheceu Walter Alfaiate (1930-2010), Zé Kéti (1921-1999), João Nogueira (1941-2000), Guilherme de Brito (1922-2006), João do Vale (1934-1996), Miúcha (1937-2018), além de Nelson Sargento (1924-2021), Elton Medeiros (1930-2019), Beth Carvalho (1946-2019) e Monarco (1933-2021), entre outros, sempre esbanjando conhecimento técnico e simpatia.

Quando tinha 8 anos de idade, Menezes já frequentava o Sovaco de Cobra, lugar consagrado pelo choro, levado pelas mãos de seu pai o violonista Rozendo Menezes, além das rodas de samba que seus parentes promoviam regularmente. Vivência esta que o incentivou a estudar o violão com um dos maiores representantes do violão de sete cordas, Horondino Silva, o Dino 7 Cordas (1918-2006).

O álbum "Marcelo Menezes" é fruto de tudo o que o violonista ouviu e presenciou durante sua infância, adolescência e fase adulta. Segundo ele, este trabalho é uma maneira de agradecer a generosidade de todos os parceiros, músicos e arranjadores com quem trabalhou.

Contudo, quem agradece é quem o escuta, além da MPB que, embora tolere os menos capazes e não simpáticos, enaltece os mais dedicados por fazerem dela um dos frutos mais saborosos, nutritivos e importantes desta nação.

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