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Reportagem retrata trabalho perigoso de correspondentes na Faixa de Gaza

Em mais de uma ocasião, câmeras capturaram jornalistas sendo surpreendidos por explosões próximas

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Um texto escrito pelo correspondente de mídia da revista americana Vanity Fair, Joe Pompeo, retrata o trabalho difícil dos jornalistas na Faixa de Gaza. Com área menor do que a cidade de São Paulo (SP) e dois milhões de habitantes, o território está sob cerco e ataques aéreos intensos das forças armadas de Israel, que preparam uma invasão terrestre.

São poucos os jornalistas fazendo o trabalho importante de reportar o que ocorre dentro da Faixa de Gaza, escreve Pompeo. A repórter Youmna El Sayed, da Al Jazeera, é uma destas pessoas. No sábado (7), ela transmitia ao vivo quando foi surpreendida por uma bomba lançada no terraço do prédio vizinho. A ação foi capturada pela câmera.

Colega carrega colete de imprensa usado pelo jornalista palestino Mohammed Soboh, que foi morto junto a outros dois repórteres após um míssil israelense atingir um edifício na Cidade de Gaza
Colega carrega colete de imprensa usado pelo jornalista palestino Mohammed Soboh, que foi morto junto a outros dois repórteres após um míssil israelense atingir um edifício na Cidade de Gaza - Arafat Barbakh - 10.out.23/Reuters

O repórter Rushdi Abu Alouf, da BBC, viveu situação semelhante no dia seguinte. Uma transmissão ao vivo do canal britânico mostra o jornalista palestino se curvando com o impacto de uma explosão causada por ataques israelenses em local próximo.

Outros correspondentes de agências e veículos ocidentais estão no local. Issam Adwan, da Associated Press, agência de notícias estadunidense, descreveu "ruas inteiras reduzidas a escombros" pelos ataques aéreos israelenses. Adeel Zaanoun, da Agence France-Presse, relatou o esforço da equipe médica do hospital Al-Shifa, de Gaza, para receber centenas de feridos.

Fotógrafos no local também têm se empenhado em documentar a situação. Eles retrataram famílias de Gaza chorando a morte de seus familiares e as tentativas de civis de resgatar corpos presos nos escombros.

Segundo contagem do Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ), morreram ao menos 12 jornalistas desde o início das hostilidades entre Israel e Hamas, no dia 7 de outubro.

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