Estudo sobre a tributação do lucro das empresas brasileiras coloca em xeque o argumento de que essas corporações são sobretaxadas no Brasil de modo a compensar a inexistência de Imposto de Renda sobre dividendos.
Reportagem da Folha desta semana mostra que a tributação efetiva do lucro das grandes empresas brasileiras de capital aberto é de 18,1%, quase metade da alíquota de 34% prevista na lei.
Entre os países da OCDE, por exemplo, a soma das alíquotas do imposto sobre o lucro das empresas e dos dividendos supera 40%, na média.
Leia aqui a reportagem completa e os infográficos sobre o trabalho "Alíquotas Efetivas e Incidência do Imposto de Renda Corporativo", elaborado pelo Observatório de Política Fiscal do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) e pelo Made/USP (Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo).
Um trabalho divulgado na semana pelo Observatório de Política Fiscal da União Europeia aponta uma tributação efetiva das empresas brasileiras próxima de 20%, reforçando as conclusões acima.
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