Sons da Perifa

Sons da Perifa - Jairo Malta
Jairo Malta

Danzo: 'Na periferia, virar o jogo é um dos maiores atos de subversão'

Rapper reúne os MCs Cebezinho, GP, Kanhoto e Veigh no single 'Subversão'

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São Paulo

Quebrando ciclos e transformando sua realidade, o rapper Danzo, de São Paulo, enaltece o progresso de seu trabalho por meio do single "Subversão". As participações de Veigh, MC Cebezinho, MC GP e MC Kanhoto compõem uma faixa característica do funk, gênero que abriu os caminhos de Danzo no início da carreira. Lançamento do selo Labbel Records, que faz parte da produtora Boogie Naipe, a faixa chega às plataformas de streaming nesta sexta-feira, 20.

Os MCs Veigh, GP, Danzo, Cebezinho e Mc Kanhoto
Os MCs Cebezinho, Kanhoto, Danzo, Veigh e GP - Jef Delgado/ Divulgação

A música abre o ano de lançamentos do artista com um som que surgiu a partir do momento em que Danzo se enxerga como referência para os que estão iniciando no trap. "A rua mostra muitas coisas e nos coloca em diversas situações. Quando resolvemos não se contentar com a falta de algo, seja saúde, educação ou qualidade de vida e agir para mudar isso, é um ato de revolução. Um movimento de buscar diferentes formas de quebrar esse ciclo é um ato de subversão", afirma o artista.

A missão de ecoar essa mensagem se encontra com a potência do funk. Em uma gravação empolgada, as batidas ganha mais peso quando surgem no clipe gravado no Campo do Pantanal, que fica na região do Capão Redondo, bairro da região sul de São Paulo. "O cenário é a nossa quebrada e essa conexão vem também da música pois fazemos som pra quebrada. Temos o mesmo papo de evolução e progresso. O que fazemos é sempre pra somar!", afirma Danzo.

O rapper ainda comenta que seu processo de crescimento no rap. "Me tornar uma inspiração pros moleques, então pensamos com mais cuidado no que vamos nos vincular, como vamos no vestir, como vamos nos portar pois está conectado".

Tal narrativa se complementa por meio do videoclipe, que reúne crianças da quebrada, sempre atentas e por perto, relembrando os artistas sobre sua missão de representatividade através da música. "Me vejo nesse papel de mostrar que os moleques da quebrada também podem, seja pra fazer um som ou qualquer coisa além do que a favela mostra pra nós. A gente pode muito mais do que nos é proposto, sonhar não é tão distante", finaliza o trapper.

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