O Nobel em Fisiologia ou Medicina de 2023 foi para a bioquímica húngara Katalin Karikó e para o médico americano Drew Weissman, responsáveis por pesquisas que auxiliaram no desenvolvimento das vacinas de RNA mensageiro. Esse tipo de imunizante foi fundamental no enfrentamento da Covid-19. Confira a lista dos vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2013 a 2023.
2023: Katalin Karikó (Hungria) e Drew Weissman (EUA) por pesquisas que permitiram o desenvolvimento de vacinas de RNA mensageiro.
2022: Svante Pääbo (Suécia) por ter desvendado o genoma de hominínios extintos, ou seja, membros desaparecidos do grupo de primatas ao qual pertencem os seres humanos.
2021: David Julius e Ardem Patapoutian (Estados Unidos) por suas descobertas sobre a forma como o sistema nervoso percebe a temperatura e o toque.
2020: Harvey Alter e Charles Rice (Estados Unidos) e Michael Houghton (Reino Unido) pela descoberta do vírus da hepatite C, uma doença que mata 400 mil pessoas a cada ano. Suas pesquisas contribuíram para o desenvolvimento de exames de sangue e tratamento eficazes.
2019: William Kaelin e Gregg Semenza (Estados Unidos) e Peter Ratcliffe (Reino Unido) por suas pesquisas sobre a adaptação das células ao aporte variável de oxigênio, o que permite lutar contra a anemia e o câncer.
2018: James P. Allison (Estados Unidos) e Tasuku Honju (Japão) por suas pesquisas sobre a imunoterapia, especialmente eficaz no tratamento de casos de câncer agressivos.
2017: Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young (Estados Unidos) por suas descobertas sobre o relógio biológico interno que controla os ciclos de sono-vigília dos seres humanos.
2016: Yoshinori Ohsumi (Japão) por suas pesquisas sobre a autofagia, cruciais para entender como se renovam as células e a resposta do corpo à fome e às infecções.
2015: William Campbell (de origem irlandesa), Satoshi Omura (Japão) e Tu Youyou (China) por terem desenvolvido tratamentos contra infecções parasitárias e malária.
2014: John O'Keefe (Estados Unidos/Reino Unido) e May-Britt e Edvard Moser (Noruega) por suas pesquisas sobre o "GPS interno" do cérebro, que pode permitir avanços no conhecimento do Alzheimer.
2013: James Rothman, Randy Schekman e Thomas Südhof (Estados Unidos), por seus trabalhos sobre o transporte intracelular, que ajudam a conhecer de modo mais eficaz doenças como diabetes.
Com reportagem local
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